A PM determinou que os policiais intensificassem as abordagens às motocicletas estacionadas ou em circulação. Levantamento feito pela Polícia Militar mostra que, entre 25 de abril e 25 de julho de 2024, foram cometidos 6.288 assaltos nas ruas da capital por criminosos em motocicletas. Em média, ocorreram 70 roubos desse tipo por dia, ou o equivalente a três roubos por hora. Na maioria deles, os criminosos usavam capacetes para cobrir o rosto. Segundo a polícia, as táticas adotadas por esses assaltantes dificultam a identificação dos criminosos. Por isso, na última quarta-feira, o comando da Polícia Militar publicou resolução, em boletim interno da corporação, determinando que os policiais responsáveis pelo patrulhamento ostensivo de todos os batalhões do Estado do Rio intensifiquem as abordagens às motocicletas estacionadas ou em circulação. Fim do metrô de superfície: teste revela que viagens serão mais demoradas quando integradas aos ônibus regulares Crime e ostentação: são presos ladrões de São Paulo, acusados de roubar um Rolex no Rio O documento também recomenda que o motorista do veículo desembarque — o mesmo deve ser feito pela pessoa que viaja no assento traseiro. Em seguida, os PMs deverão solicitar ao motociclista e aos demais ocupantes a retirada dos capacetes para procedimentos de identificação. Os documentos do veículo, identidade e carteira de habilitação deverão ser conferidos pelo agente. Segundo o coronel Marcelo de Menezes, secretário da Polícia Militar, a decisão foi tomada após análise de crimes contra o patrimônio ocorridos no estado. — Primeiramente, temos que falar da questão científica, de uma análise criminal de diversos crimes contra o patrimônio, notadamente roubos de rua, furtos de celulares e furtos de veículos, praticados por criminosos em motocicletas. Começamos a estudar e compreender a dinâmica dessas ações. E constatamos que muitos deles, quando em ação, não retiram os capacetes. Trata-se de um equipamento de proteção individual, que só deve ser utilizado quando o condutor e o passageiro estiverem na motocicleta. Quando estão fora da bicicleta, ele (o capacete) nos impede de usar uma ferramenta tecnológica importante, que são as câmeras de reconhecimento facial — disse o secretário. Segundo a PM, a resolução publicada é uma norma administrativa de interesse coletivo. O secretário afirmou que a medida adotada é legal e que, caso alguém se recuse a atender ao pedido de retirada do capacete ao ser abordado, estará sujeito à responsabilidade pela desobediência. — O policial está lá como agente público. Obviamente, caso o motociclista tenha desembarcado com o capacete e se recuse (a retirá-lo), será conduzido à delegacia para fins de investigação e poderá ser enquadrado, segundo avaliação da autoridade policial, como crime de desobediência. Ou mesmo resistência, se alguma resistência física for utilizada na ação policial — disse. Roubos de cargas O levantamento feito pela PM mostra que apenas na região do 2º Comando de Policiamento Regional (CPA), responsável por bairros das zonas Norte e Oeste como Pavuna, Rocha Miranda, Campo Grande, Santa Cruz e Jacarepaguá, 58 % das acusações de furtos foram realizadas por homens em motocicletas usando capacetes. Os bandidos também adotaram a tática em 43% do total de assaltos nas ruas da mesma região. Os dados correspondem a crimes ocorridos entre abril e 25 de julho. Edgard Francisco da Silva, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicação e Autônomos de Cargas Automotoras do Brasil (AMABR), disse que a fiscalização é rotineira. — É um procedimento normal e rotineiro, certo? Mas a polícia deveria intensificar a investigação e a prevenção, em vez de nos colocar como público-alvo — finaliza.
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