A atriz mineira posa para ensaio fotográfico inspirado no filme ‘Dormindo com o Inimigo’ e veste moda anos 90, em alta novamente. A moda dos anos 90 está em alta novamente: veja o ensaio fotográfico com a atriz Kênia Bárbara Joana está mais corajosa, dentro do medo que ainda sente de Sérgio. Na segunda temporada de “Os Outros”, série da Globoplay, a personagem Kênia Bárbara assume protagonismo ao tentar romper com o desequilíbrio e a perversidade do marido, interpretado por Eduardo Sterblitch. “Dormindo com o inimigo” — como no filme de 1990, estrelado por Julia Roberts, que inspirou o ensaio fotográfico desta reportagem —, Joana se submete a estar ao lado de um homem violento e perigoso para lhe proporcionar boas condições de vida. filha, Lorraine (Gi Fernandes), e seu neto. — Joana diz muito isso em algumas cenas: “Tenho medo do que o Sérgio possa fazer”. Porque ela conhece a ameaça e o risco de estar com este homem. Ele é um miliciano perigoso, cometeu diversos crimes, e agora se apresenta como vereador, com posição privilegiada e ainda mais poderosa. É muita coragem que ela, como mulher que sofre violência do marido, busque justiça, tente se proteger e denuncie esse agressor — analisa a atriz, que também é formada em Psicologia. Saiba mais taboola A maternidade, portanto, foi decisiva no desenvolvimento da personagem, que amadureceu nos dois anos que separam a primeira da nova temporada da história, escrita por Lucas Paraizo e com direção artística de Luisa Lima. — Antes, alguns “conhecidos” meus vieram reclamar: “Como a Joana está rançosa!” Isso porque ela não reagiu às interferências, ao domínio do Sérgio. Um trecho que pesou foi ele querer fazer um aborto na filha, sem o consentimento da jovem, e Joana enfaticamente não se colocou nessa situação — diz ela, que, aos 34 anos, não tem filhos: — Infelizmente, eu ainda não sou mãe. O dia 35 está se aproximando (o aniversário dela é dia 4 de dezembro, dia de Santa Bárbara, daí o nome duplo), as coisas estão ficando difíceis… Mas eu quero muito que isso aconteça. Assim como sua personagem dramática — que acaba sendo trancada em seu quarto pelo marido, com a intenção de impedi-la de se matricular na universidade para voltar a estudar —, a atriz confidencia que já viveu um relacionamento tóxico, anos atrás. — Tive um relacionamento abusivo. É curioso, porque sempre fui eu quem conversei com meus amigos, alertando-os: “Você não pode deixar isso acontecer, você não precisa nem merece passar por isso”. Mas quando estamos em situação de dependência, seja emocional ou financeira, não conseguimos perceber. É muito delicado ser julgado por quem está fora do relacionamento. Vai muito além do que é visível. A expectativa ou idealização dessa relação nos impede de ver o outro lado, o real. Felizmente me livrei e estou longe disso — diz a cantora e poetisa, que, bissexual, atualmente se relaciona com outra mulher, cuja identidade prefere manter em sigilo. Eduardo Sterblitch, Kênia Barbara e Gi Fernandes na série ‘Os Outros’ João Miguel Júnior/Rede Globo A orientação sexual, somada à cor da pele e à religião seguida por Kênia, já motivou episódios de preconceito, outro tema abordado em “O Outros”. Principalmente nesta segunda fase, em que Sérgio entra em conflito com um casal de vizinhos evangélicos, que realizam cultos em casa. “Estão olhando tanto para Deus que não sabem que o diabo mora ao lado”, ironiza o miliciano em uma cena. — Por ser mulher LGBT, negra e candomblé, minha existência em si é uma resistência. Durante a gestão do último presidente, a partir de 2018, sofri muito ódio na internet. Esses ataques de ódio por trás das telas foram covardes. Preconceito em relação à cor da minha pele, sofro desde que nasci. E o Candomblé, religião de origem africana, é alvo de muita intolerância. Várias pessoas próximas a mim já passaram por situações muito difíceis – afirma. Elenco da segunda temporada de “Os Outros”, série da Globoplay Daniel Klajmic/Divulgação Mineira nascida e criada em Juiz de Fora, Kênia Bárbara veio ao Rio pela primeira vez em 2013, com foco na carreira artística. Ela voltou para sua cidade natal dois anos depois, para terminar a faculdade, que havia abandonado, e voltou para a Cidade Maravilhosa em 2019: — Já morei em vários bairros. Comecei na Barra da Tijuca (cenário de “Os Outros”), depois fui para o Recreio dos Bandeirantes, fui para o Rio Comprido, depois veio o Engenho Novo, a Lapa, e agora estou no Grajaú, num condomínio de prédios. Aqui o clima é mais caseiro, tem mais cara de bairro que a Barra, por exemplo, onde tudo é longe, as avenidas são longas… No Grajaú as ruas são arborizadas, vemos famílias, idosos caminhando com seus cachorros na rua. Acho que é mais próximo do que eu tinha na minha cidade mineira, que é menor, as pessoas se olham nos olhos e dão bom dia. Orlando (Diogo Almeida) e sua prima Lucília (Kênia Bárbara) em ‘Amor Perfeito’ Fábio Rocha/Rede Globo Ao contrário da série, em que um vizinho atrapalha e prejudica a vida do outro, o ambiente do apartamento de Kênia é tranquilo e tranquilo. , ela garante. — Gosto de me retirar para dentro de mim, meu espaço é sagrado, para descansar o corpo e a mente — diz ela, que neste ensaio fotográfico, realizado na luxuosa Suíte Nacional, do Hotel Nacional Rio, em São Conrado, usa roupas confortáveis com referência à década de 90, novamente em ascensão. Kênia conta que ficou amiga dos porteiros. E ela é bem vista por seus vizinhos preocupados com a televisão. — Algumas senhoras me reconhecem como “a atriz da novela” — diz ela, que estreou em papel fixo na TV em “Amor Perfeito” (2023), no papel de Lucília, uma jovem que tinha uma paixão doentia por Orlando. de Diogo Almeida, e se uniu à vilã Gilda, interpretada por Mariana Ximenes, para tentar separá-lo de Marê, interpretada por Camila Queiroz. Mas a atriz diz: — Nunca fui em reunião de condomínio (risos)! Não conheço meus vizinhos… As pessoas não sabem, mas sou um pouco tímido. Porque gosto de ser mais reservado, posso parecer antissocial, mas não é isso. Kênia Bárbara (à esquerda na foto) interpreta a jovem Aurora na peça “Fofa, mas comum” Divulgação Espevitada no palco No cenário ou na plataforma, porém, essa característica desaparece. Além do streaming, a atuação de Kênia pode ser conferida na Caixa Cultural, no centro do Rio, na produção do clássico “Bonitinha, mas comum”. Escrita pelo dramaturgo Nelson Rodrigues — também nome do teatro onde a peça é exibida — e dirigida por Bruce Gomlevsky, a densa história tem como pilares a violência contra a mulher, o racismo e a hipocrisia. Mas desta vez, a atriz ganha leveza aos olhos do público, assim como Aurora. — Meu personagem tem 18 anos. Aline Dias (também do elenco) já comentou comigo: “Amiga, o registro que você tem nessa peça é completamente diferente dos seus outros trabalhos”. Adoro a possibilidade de mudar de cenário — comemora a atriz. Aurora e Joana, porém, têm uma coisa em comum: a coragem. — E é interessante notar que um foi escrito na década de 60 e o outro é contemporâneo. A transformação é um desejo feminino que já existe há muito tempo, não só agora — enfatiza. Créditos do ensaio fotográfico Produção: Naiara Andrade (@naieusou) e Marcelle Carvalho (@marcellenascimenton) Fotos: Guito Moreto (@guitomoreto) Beleza: Aline Zelenka (@alinezelenka) Styling: Paulo Zelenka (@paukozelenka) Local: Hotel Nacional Rio de Janeiro (@ hotelnacionalrio) Kênia Bárbara usou Belles @bellesoficial Contra Sensura Denim @contrasensura Fleur de Lis @flordelis L’ Cecci @l.cecci Noluxo Bijuterias @noluxobijuterias Zara @zara Texto inicial do plugin
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