No último caso, Joanilde Rodrigues Paulino Guajajara, 33 anos, foi morta a facadas dentro de sua casa, na frente de duas crianças. Wendel é considerado pela polícia uma pessoa “extremamente perigosa”. Arquivo pessoal Em nova reanálise do processo que determinou a prisão preventiva, o Tribunal também manteve, na última sexta-feira (23), a condenação ao júri popular de Wendel Silva Machado, de 33 anos, acusado de ser autor de pelo menos dois feminicídios em Maranhão, ambos ex-sócios. Clique e assine o canal g1 Maranhão no WhatsApp A decisão do júri popular refere-se ao caso do assassinato de Carla Tayra Sousa de Oliveira, de 19 anos, em 2021, na cidade de Imperatriz. Ela foi morta a facadas e Wendel ficou preso apenas por seis meses, mas obteve liberdade condicional. Wendel e Carla se conheceram online e, em um mês, começaram a morar juntos. Reprodução/TV Mirante Em junho deste ano, porém, a juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré, responsável pela 2ª Vara Criminal de Imperatriz, acatou a denúncia do Ministério Público que acusava Wendel de ter matado Carla por ela ter encerrado o relacionamento com ele. Na decisão, ficou determinado que Wendel responderá a júri popular por feminicídio qualificado, por motivos cruéis e fúteis. A data do julgamento, porém, ainda não foi marcada e Wendel ainda pode aguardar em liberdade. 2º feminicídio Joanilde Paulino Guajajara foi assassinada com golpe de faca Reprodução Segundo as investigações, na época do crime contra Carla, Wendel já namorava Joanilde Paulino Guajajara, que tinha 33 anos e trabalhava como técnica de enfermagem no Centro de Parto Normal de da Secretaria de Saúde de Amarante do Maranhão. No entanto, vários casos de agressão foram recentemente registados. O irmão de Joanilde, José Guajajara, cacique da Aldeia Guaruru, afirma que a vítima usava cabelo curto nos últimos dias, pois Wendel cortava o cabelo com uma faca. “Ele cortou o cabelo dela, bateu nela, então a gente pedia muito para ela ficar longe dele, para largar ele de vez, era isso que a gente queria”, disse o cacique. Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, lamenta feminicídio de indígena no MA: ‘morta em local que deveria ser seguro’ Divulgação Apesar dos alertas, na noite da última quarta-feira (21), em Amarante do Maranhão, Wendel teria assassinado Joanilde foi esfaqueada, dentro de sua casa, na frente dos dois filhos, no bairro Industrial. Veja também: Joanilde fugiu do marido e foi para a casa dos pais na aldeia, uma semana antes do feminicídio. O corpo de Joanilde foi encontrado pelo pai, com as mãos amarradas atrás das costas com fita adesiva e várias marcas de facadas. Após o crime, Wendel fugiu e roubou uma motocicleta para fugir, mas foi localizado e preso no Povoado Piripiri, entre as cidades de Amarante e Grajaú. No momento de sua prisão, a polícia afirma que Wendel resistiu à prisão e foi baleado. Ele foi internado no Hospital Municipal de Imperatriz e deverá ser encaminhado à Audiência de Custódia. “Ele estava andando de moto roubada e portando uma faca. Durante a abordagem, ele não obedeceu à ordem de parar e avançou em direção aos policiais, que efetuaram tiros de advertência. O suspeito continuou avançando e foi baleado no calcanhar esquerdo, resultando em sua entrega imediata”, declarou o delegado Emerson Felipe, chefe da Delegacia de Amarante, que conduz as investigações. No momento da prisão, Wendel Machado reagiu à abordagem policial e acabou levando um tiro no calcanhar. Divulgação Segundo o delegado Alex Coelho, da Delegacia Regional de Imperatriz, o suspeito foi capturado enquanto tentava fugir da região e é considerado “extremamente perigoso”. “Ele estava fugindo, mas estava se escondendo. Na verdade, naquela manhã, ele roubou uma motocicleta para continuar sua fuga. A equipe da Delegacia de Amarante, em conjunto com a Polícia Militar, conseguiram localizá-lo e prendê-lo”, informou Alex Coelho. Com a prisão de Wendel Machado, a Delegacia de Amarante do Maranhão, que investiga o caso, tem 10 dias para concluir o inquérito e enviar o inquérito policial ao Judiciário e ao Ministério Público. Ministro dos Povos Indígenas lamentou o feminicídio A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, do Maranhão, se pronunciou na tarde desta quinta-feira (22), sobre o feminicídio de Joanilde Guajajara. Pelas redes sociais, a ministra destacou que recebeu com “profunda tristeza e revolta” a notícia da morte da técnica de enfermagem, que era natural da Terra Indígena Arariboia, e foi morta pelo próprio marido. “Quando falamos sobre as mulheres não estarem seguras nem mesmo em suas próprias casas, é disso que se trata. Joanilda (sic) foi morta em sua casa, local que deveria ser um espaço seguro para ela e para todas as mulheres”. Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. A Ascom/MPI Sônia Guajajara destacou que a vítima era indígena e técnica de enfermagem e que é mais uma vítima de feminicídio no Brasil. “Joenilda (sic), jovem indígena, mãe, técnica de enfermagem é mais uma vítima de feminicídio em nosso país. Não podemos aceitar que situações como esta continuem a acontecer, que as mulheres percam a vida dia após dia numa cultura sexista que viola os nossos corpos e nos viola diariamente.”
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