Carina Maggi Martins alega que foi enganada pelos demais herdeiros sobre os imóveis deixados por André Maggi, falecido em 2001, aos 74 anos. Carina Maggi Martins recorreu à Justiça para rediscutir herança familiar Redes sociais A Justiça de Mato Grosso julgou improcedente a ação movida por Carina Maggi Martins, uma das filhas de André Maggi, fundador de uma das maiores empresas exportadoras de soja do mundo, que contestava a distribuição da herança deixada por ele aos filhos. A sentença foi proferida nesta quinta-feira (25) pela juíza Olinda de Quadros, da 11ª Vara Cível de Cuiabá. A juíza considerou que, no momento do reconhecimento da paternidade, Carina aceitou abrir mão dos seus direitos de herança em favor dos irmãos, comprometendo-se a não questionar o facto em qualquer outra oportunidade. Em nota, o Grupo Amaggi disse que apenas comentará os autos do caso. O g1 também procurou orientação de Carina, que informou que irá recorrer da decisão. Na ação, Martins alega que foi enganada pelos demais herdeiros sobre os bens reais deixados por André Maggi e que tem certeza de que seu pai não tinha vontade de excluí-la da partilha da herança. André Maggi faleceu em 2001, aos 74 anos. Falsificação de assinatura Suspeita de assinatura falsa vira alvo de investigação na discussão sobre partilha de bens da herança de André Maggi Arquivo pessoal/cedido Em julho de 2023, suspeita de falsificação de assinaturas no foram levantados documentos relativos à partilha da herança de André Maggi. Tudo começou com um exame realizado em documentos comparados de 1985 a 2001 nas assinaturas de André, feito a pedido dos advogados de defesa de Carina e obtido com exclusividade pelo g1. Segundo seu advogado, Felipe Iglesias, a assinatura feita em 2001 não poderia ser clara e limpa porque André estava em estágio avançado de Parkinson. Em anos anteriores, o nome assinado pelo pai aparecia com grafia trêmula, conforme aponta o especialista. Iglesias disse que, cerca de 11 ou 21 dias antes da morte de André, houve uma doação corporativa das duas principais empresas do grupo à esposa do patriarca, Lúcia Borges Maggi. Mas a assinatura nos documentos levantou uma questão. A possível falsificação foi examinada durante uma semana por um perito em São Paulo, o que resultou em um parecer que durou mais de 100 páginas. A conclusão da análise apontou para uma “dualidade de redação” no compartilhamento de documentos em comparação aos atos societários de anos anteriores, quando André tinha Parkinson. História O sobrenome Maggi ganhou destaque no agronegócio brasileiro com a fundação do Grupo Amaggi, em 1977, em São Miguel do Iguaçu (PR), que nasceu com o nome de Sementes Maggi. Lúcia e o marido, André, fundaram juntos a empresa que se tornaria uma das maiores exportadoras de soja do mundo. Dois anos depois, a empresa chegou ao Mato Grosso, que se tornou o estado símbolo do cultivo de grãos. Em 2001, após a morte de André, a viúva e mãe de cinco filhos tornou-se a principal acionista da empresa. O grupo expandiu-se do simples plantio para o processamento de grãos, comercialização de insumos agrícolas, geração de energia elétrica e operações logísticas. Em janeiro de 2022, a Amaggi ficou em 13º lugar na lista das 100 maiores empresas do agronegócio do Brasil, também segundo a Forbes, com faturamento de R$ 23,51 bilhões. Lúcia atualmente ocupa cargo de assessora no Conselho de Administração da empresa. No ano passado, a empresária Lucia Borges Maggi, de 89 anos, liderou a lista dos 8 bilionários brasileiros da revista “Forbes”, com fortuna estimada em US$ 6,9 bilhões, o que equivale a cerca de R$ 32,3 bilhões. Clique aqui para acompanhar o canal g1 MT no WhatsApp
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