O réu foi submetido a júri popular em São José do Rio Preto (SP) nesta quinta-feira (11). O crime ocorreu em 1º de maio de 2019. Cabe recurso. Câmera registra homem deixando mulher esfaqueada na UPA de Rio Preto antes de fugir O autônomo Júlio César Borges, acusado de matar a companheira Valéria Cristina Signorini de Mello com golpe de faca e depois levar a vítima ao posto de saúde, foi absolvido após júri popular em São José do Rio Preto (SP). A decisão foi anunciada na tarde desta quinta-feira (11). Há um apelo. Cadastre-se no canal g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp O Ministério Público (MP) decidiu absolver o acusado com base na tese de legítima defesa. Segundo depoimento de Júlio, as agressões foram recíprocas. Testemunhas relataram ainda que ouviram a discussão entre o réu e a vítima no dia do crime. O advogado de defesa do réu, Henrique Tremura, argumentou que Júlio apenas reagiu aos ataques. “Eles estavam brigando, essas brigas eram constantes. Ela pegou uma faca e foi até ele. Durante essa briga física, ele conseguiu tirar a faca dela e acabou acertando uma vez a mulher, em um único golpe, o que acabou resultando na morte dela”, explica Henrique. O g1 tenta entrar em contato com o promotor responsável pelo caso, Horival Marques de Freitas Junior. Mulher é resgatada pela equipe da UPA Tangará, em Rio Preto. Reprodução O julgamento ocorreu cinco anos após o crime. O casal viveu em união estável por aproximadamente 10 anos. Após agredir a pedagoga, o arguido levou a companheira ao posto de saúde. A ação foi registrada por câmera de segurança. (Veja vídeo acima) Valéria Cristina, de 51 anos, morreu após ser esfaqueada por um companheiro Redes Sociais/Facebook Suspeito fugiu após o crime O crime aconteceu no dia 1º de maio de 2019, no bairro Jardim Urano, em Rio Preto. Em seguida, Júlio socorreu Valéria até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tangará. A vítima foi transferida para o Hospital de Base, mas não sobreviveu ao ferimento. Suspeito de matar mulher a facadas se apresenta à polícia Reprodução/TV TEM O autônomo fugiu e, dias depois, se apresentou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Ele prestou depoimento, acompanhado de seu advogado, e foi liberado para ser investigado em liberdade. Em 2021, a Corte determinou que os acusados fossem submetidos a júri popular. Na época, o promotor Marcos Antônio Lelis acusou Júlio de duplo homicídio por motivos fúteis e por causa do sexo feminino. O advogado Henrique Tremura interpôs recurso alegando que o cliente agiu em legítima defesa e apresentou argumentos para tentar eliminar as eliminatórias. A juíza Maria Letícia Pozzi Buassi decidiu pela realização do júri popular, que estava marcado para quinta-feira (11). Homem acusado de esfaquear a companheira até a morte e deixá-la na UPA é absolvido Veja mais notícias da região no g1 Rio Preto e Araçatuba VÍDEOS: confira reportagens da TV TEM
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