O registro foi feito com armadilha fotográfica na Estação Ecológica Jureia-Itatins, em Iguape (SP). Jaguatirica enfrenta câmera e é flagrada respirando pesadamente em Iguape (SP) Uma jaguatirica (Leopardus pardalis) foi registrada por armadilha fotográfica na Estação Ecológica Jureia-Itatins, em Iguape (SP). As imagens, obtidas pelo g1, mostram o animal olhando para a câmera com respiração pesada e depois saindo do local (assista ao vídeo acima). O especialista ouvido pela reportagem ressalta que o registro contém dados e é curioso. Clique aqui para acompanhar o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. O vídeo foi feito por câmeras ‘trap’, conhecidas como armadilhas fotográficas, que ficaram instaladas durante aproximadamente três meses na Estação Ecológica Jureia-Itatins. O equipamento funciona por meio de sensores de movimento, ou seja, são acionados quando animais passam por eles. Jaguatirica foi flagrada respirando pesadamente em Iguape (SP) Divulgação/Instituto Bioventura Ed Ventura é biólogo e coordenador de projetos do Instituto Bioventura, responsável pelas imagens divulgadas. Ele explicou ao g1 que não é possível dizer por que a jaguatirica fica ofegante quando sua respiração está fora do ritmo normal. Mas há duas suposições: Calor: Segundo o especialista, a medição de temperatura registrou 30ºC quando a jaguatirica foi avistada. Por isso, a sensação térmica dentro da mata teria sido ainda maior, o que pode ter deixado o animal ofegante. Reação: Ed explicou que o que aconteceu antes de ela parar na frente das câmeras não foi registrado. Portanto, existe a possibilidade de a jaguatirica ter corrido atrás de uma presa ou fugido de uma possível ameaça, fazendo com que ela respirasse fora de ritmo. O Projeto Felinos de Jureia-Itatins faz o levantamento e monitoramento desses animais na estação ecológica, que fica entre Peruíbe (SP) e Iguape. Ed afirmou que os avistamentos de jaguatiricas são comuns. Para ele, porém, isso era diferente. “Essa gravação, em especial, foi curiosa porque ela estava ofegante […]. Registros como esse nos dão dados sobre a distribuição e o comportamento das espécies na região”, explicou o biólogo. O biólogo explicou ao g1 que as jaguatiricas são felinos de médio porte. mamíferos. “Não é agressivo, prefere fugir quando nos vê”, disse ele A jaguatirica foi registrada com armadilha fotográfica em Iguape (SP) Divulgação/Instituto Bioventura Projeto Felino O Instituto Bioventura monitora a região da Mata Atlântica da Jureia. -Itatins em Peruíbe e Iguape, no litoral sul de São Paulo O projeto Felinos da Jureia-Itatins trabalha com armadilhas fotográficas que capturam a passagem de animais em áreas florestais isoladas, inclusive aquelas acima de 400 metros de altitude. foram coletados. O objetivo do projeto é realizar levantamento e monitoramento de mamíferos de médio e grande porte Estação Ecológica Jureia-Itatins Governo do Estado de São Paulo/Divulgação Conforme Guia de Áreas Protegidas, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística. Estado de São Paulo, a área de 84.425 hectares da EE Jureia-Itatins é administrada pela Fundação Florestal. Sua extensão abrange as cidades de Peruíbe, Iguape, Itariri e Miracatu. Este é um dos trechos de Mata Atlântica mais bem protegidos e preservados do Brasil, com flora e fauna diversificadas e um grande número de espécies raras, além de diversas endêmicas regionalmente. O território da Unidade de Conservação é banhado por rios formados nas serras e morros da estação, que dominam grande parte da planície costeira. As principais bacias formadas são a do Rio Verde, Una do Prelado e Guaraú. Ainda segundo o Guia, a EEJI é um dos últimos locais de São Paulo que abriga praias arenosas, costões rochosos, manguezais, matas de restinga e matas de várzea, encostas e altitude. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos
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