O Itamaraty divulgou nota em que “condena veementemente” o assassinato do chefe do grupo terrorista Hamas Ismail Haniyeh.
Na nota, o Itamaraty diz que o Brasil repudia o desrespeito à “soberania e integridade territorial do Irã”. E que os actos de violência dificultam ainda mais as possibilidades de uma solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as negociações que decorriam para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu retaliação após a morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e afirmou que é responsabilidade de Teerã vingar a morte de Haniyeh.
A Guarda Revolucionária Iraniana disse que investigará o caso.
Segundo a imprensa local, Ismail Haniyeh foi morto num ataque aéreo após participar na tomada de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. Ele e um segurança iraniano foram alvejados no local onde estavam hospedados.
O ataque atribuído pelo movimento palestino e pelo governo iraniano a Israel, que não comentou o caso.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deverá se reunir com as autoridades de segurança do país nesta quarta-feira.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, num evento em Singapura, evitou responder a uma pergunta sobre o assassinato de Haniyeh, dizendo que um acordo de cessar-fogo em Gaza era fundamental para evitar uma escalada regional mais ampla. Ele afirmou que os Estados Unidos não tinham conhecimento nem estavam envolvidos no assassinato.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que Israel não estava tentando escalar a guerra, mas estava preparado para todos os cenários.
O Catar, que tem mediado negociações de cessar-fogo com o Egito, condenou o assassinato de Haniyeh como uma escalada perigosa do conflito. O Egito disse que o ataque mostrou falta de vontade política por parte de Israel para acalmar as tensões.
O assassinato de Ismail Haniyeh poderá comprometer qualquer perspectiva de progresso nas negociações de cessar-fogo com Israel e de pôr fim à guerra em Gaza. Como líder político do Hamas, participou nas negociações e na diplomacia de alto risco do grupo, incluindo o acordo de cessar-fogo com Israel.
Também aumentam o risco de conflito regional no Médio Oriente.
Haniyeh foi morto menos de um dia depois de Israel ter realizado um ataque separado contra um comandante do Hezbollah num subúrbio de Beirute, no Líbano, em retaliação a um ataque de fim de semana numa cidade controlada por Israel que matou 12 crianças e adolescentes.
Dado que o assassinato ocorreu em Teerão, Israel poderá enfrentar possíveis respostas tanto do Hamas como do Hezbollah pelos ataques aos seus líderes, e do Irão pelo assassinato ocorrido no seu território.
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