Caso envolve uma empresa processadora de soja de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, que está em recuperação judicial. A polícia encontrou diálogos suspeitos entre um empresário, um advogado e um assessor de juiz. Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Reprodução/RPC O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Polícia Civil (PC-PR) investigam suposta venda de sentença no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) . Acompanhe o canal g1 PR no WhatsApp Acompanhe o canal g1 PR no Telegram A investigação indica, entre outros pontos, que empresa que administra empresa em recuperação judicial articulou pelo menos uma sentença com funcionário judicial. A investigação aponta ainda que um empresário envolvido no caso adiantou pagamentos ao próprio advogado para transferir dinheiro a pessoas que os ajudariam a alcançar o resultado que desejavam. Confira nesta reportagem o que se sabe sobre o caso: Quem são os envolvidos? Por que e quando a investigação começou? Qual é a suspeita? O que conta contra os envolvidos? O que dizem os mencionados Quem são os envolvidos? o empresário Eduardo Asperti, executivo de empresa criada para administrar a Imcopa; Advogado Miguel Gustavo Lopes Kfouri; Jean Fábio Pereira, assessor do desembargador Tito Campos de Paula; Juiz Tito Campos de Paula. Por que e quando a investigação começou? A investigação do caso começou em março deste ano, depois que a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre fraude na administração da empresa Imcopa, que atua no processamento de soja. A empresa está localizada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e está em recuperação judicial há 10 anos. Na ocasião, a operação apreendeu o celular do empresário Eduardo Asperti, executivo de uma empresa criada para administrar a Imcopa. Foi dessa apreensão que surgiu a suspeita no TJ-PR. Segundo a polícia, foram encontrados diálogos no aparelho de Eduardo entre o empresário e o advogado Miguel Gustavo Lopes Kfouri, filho do juiz Miguel Kfouri Neto, ex-presidente do TJ-PR. Leia também: Investigação: Polícia acredita que adolescente grávida desaparecida no Paraná esteja morta Crime: Cliente mata frentista após briga em posto de gasolina em Curitiba Ibiporã: Motorista invade churrascaria e mata duas mulheres após ser atropelado Qual o suspeito? As investigações indicam que um terceiro envolvido, o conselheiro Jean Fábio Pereira, auxiliou o empresário Eduardo e o advogado Miguel nas decisões que os envolviam. Jean Fábio assessora o desembargador Tito Campos de Paula, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. Em julho deste ano, uma operação da Polícia Civil apreendeu o celular do assessor Jean e o aparelho está sendo analisado. A Justiça também havia autorizado a apreensão do celular do advogado Miguel, mas ele não foi localizado. Após a operação, a defesa do advogado conseguiu um habeas corpus que suspendeu a apreensão do aparelho. O que conta contra os envolvidos? Na investigação do caso, há um áudio que o advogado Miguel Lopes Kfouri recebeu de Jean, assessor do TJ-PR. O advogado encaminhou o áudio ao empresário Eduardo Asperti. Na conversa, o assessor do TJ diz que “tinha combinado falar com o juiz [Tito] e que ele explicaria tudo, conversaria e tentaria convencer.” Disse ainda que “haveria grande probabilidade de o juiz aceitar sua proposta de voto”. e, portanto, teria que esperar o prazo passar.” No áudio, Jean finalizou dizendo que “estava ajudando a colaborar, mas que também precisaria de ajuda”. Campos de Paula suspendeu, de forma monocrática, uma instância de decisão de primeira instância que transferiu a administração da Imcopa para outro grupo, que representava os credores da empresa. Dois dias depois, sua decisão foi revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A RPC apurou que outra conversa também fez parte do caso, o advogado Miguel Gustavo Lopes Kfouri e o empresário Eduardo Asperti discutiram o pagamento de honorários. O advogado pediu adiantamentos de R$ 20 mil que, segundo ele, seriam repassados a outras pessoas que o fizessem. colaborar com as negociações dentro do tribunal. O que dizem os citados Quando o caso veio à tona, na sexta-feira (26), o juiz Tito Campos de Paula informou que estava viajando, ouviu a notícia da imprensa e, portanto, não tinha conhecimento dos fatos. Ele deve comentar o caso nesta segunda-feira (29). O advogado Miguel Gustavo Lopes Kfouri disse que as acusações contra ele resultam de um erro “gigantesco” de avaliação da polícia e que provará a sua inocência durante o processo. Em nota, a assessoria de imprensa do executivo Eduardo Asperti informou que “ele não cometeu nenhum delito e não tem conhecimento do processo, que encontra-se sob sigilo judicial”. A RPC não recebeu resposta do juiz Miguel Kfouri Neto. A defesa do conselheiro Jean Fábio Pereira não foi localizada. Em nota, o TJ-PR afirmou que o procedimento conduzido pelo CNJ é sigiloso, e que não comenta processos em andamento. O tribunal observou que “cooperará totalmente e tomará as medidas apropriadas caso qualquer irregularidade seja confirmada”. Mais assistidos no g1 PR Leia mais no g1 Paraná.
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