Incêndios em SP: entenda investigação sobre origem da chama que já deixou dois mortos e 800 fora de casa | São Paulo

As regiões de Ribeirão Preto, Marília, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Araçatuba são as mais afetadas. Além de Ribeirão, cidades como Batatais, Brodowski, Pradópolis e São José da Bela Vista são algumas das que anunciaram o cancelamento das atividades escolares na rede municipal.

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O incêndio já destruiu mais de 20 mil hectares; causou escassez de água em diversas cidades e aumentou a procura por cuidados médicos nos centros de saúde.

Segundo o governo paulista, foi o agosto com mais incêndios na história do estado, desde 1998, quando começaram as medições.

Os focos de incêndio diminuem

Neste domingo (25), o número de cidades com focos de incêndio ativos caiu para seis e todas as rodovias foram reabertas. Mesmo com a redução do número de queimadas, a qualidade do ar na região era péssima, segundo a Cetesb, Companhia Estadual de Meio Ambiente.

O governador Tarcísio de Freitas confirmou que duas pessoas foram presas sob suspeita de causar incêndio criminoso.

O presidente Lula antecipou o retorno de São Paulo a Brasília para acompanhar as medidas adotadas pelo governo federal contra os incêndios. Ele visitou o centro de monitoramento com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A Aeronáutica e o Exército disponibilizaram aviões para ajudar no combate aos incêndios e monitorar as áreas afetadas em São Paulo. Mas as condições climáticas impediram que um avião da FAB decolasse em Ribeirão Preto.

A ministra Marina Silva classificou o volume de incêndios em São Paulo como ‘atípico’ e comparou os incêndios agora com o Dia do Fogo, data marcada por vários focos criminosos no Pará, em 2019.