Pelo menos 22 municípios paulistas registraram surtos ativos ao longo desta sexta-feira (13). A região de Campinas, no interior do estado, é a mais afetada, com oito municípios mapeados pela Defesa Civil. Um incêndio deflagrou cedo numa área de vegetação natural na região da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, junto a uma área de vegetação próxima a um posto de gasolina.
Esta é uma importante avenida da Zona Norte da cidade, que fica na região entre os bairros de Perus e Caieiras. Foi necessário esvaziar o posto para evitar qualquer tipo de risco. Além do Corpo de Bombeiros, o helicóptero Águia da Polícia Militar foi enviado ao local para combater as chamas.
São oito aeronaves, entre helicópteros e aviões, utilizadas neste trabalho. Na quinta-feira, foi realizada a maior operação aérea de combate às chamas da história do estado, com 14 aeronaves operando simultaneamente.
O governo de São Paulo liberou mais R$ 10 milhões para ações de apoio à Defesa Civil do estado e ao Gabinete de Crise. A informação foi confirmada pela agência nesta sexta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 21 pessoas já foram presas sob suspeita de atear fogo em vegetação em todo o estado.
Entre as regiões afetadas pelo incêndio estão Guarulhos, Campinas, Presidente Prudente, Araraquara, Franca e Vale do Paraíba.
A Secretaria de Saúde do estado descartou a adoção de medidas preventivas mais severas para combater a má qualidade do ar, como a suspensão das aulas no estado. Para o secretário Eleuses Paiva, as medidas tomadas atualmente são suficientes. Para ele, no caso das escolas, o importante é que ofereçam um ambiente confortável aos alunos.
“O que é muito importante é que as crianças que frequentam a escola, que o ambiente da sala de aula seja agradável, principalmente em relação à umidade. A escola que tem umidificador é ótima. Se não tiver umidificador, tem um balde de água ou toalha molhada que também eleva a umidade relativa do ar, que é como seria dentro de casa. Estamos levando esse mesmo ambiente para a escola e monitorando, diariamente, a situação que temos no estado. como um todo. cada cidade para ver se é necessária ou não alguma outra medida que, no momento, está sob controle”, afirma.
Questionado sobre um possível aumento de atendimentos no sistema estadual de saúde, o secretário afirmou que mais pessoas procuraram as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Pronto Atendimento por problemas respiratórios, mas que este não é um aumento significativo.
Segundo a Secretaria de Saúde, dentro das Síndromes Respiratórias Agudas, os casos de Covid-19 e Influenza B ainda são superiores aos de intoxicação por fumaça.
Ainda não estão disponíveis dados consolidados sobre visitas e internamentos.
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