O presidente Lula defendeu neste sábado que os feminicídios devem ser levados a sério depois de fazer uma piada inapropriada nesta semana, brincando que seria “bom” que a agressão contra a mulher acontecesse se o agressor fosse um “corinthiano”.
Hoje, Lula reforçou que qualquer tipo de violência de gênero é inaceitável. Ele pediu respeito pelas mulheres. E citou como exemplo o caso da mãe, que não aceitou permanecer com o pai após sofrer violência doméstica, mesmo tendo oito filhos para criar.
“Pelo amor de Deus, o homem que é homem, o homem que tem fé em Deus, nunca pode levantar a mão para atacar uma mulher. respeita as mulheres.”
Na última terça-feira, Lula citou pesquisa sobre o aumento da violência contra mulheres após jogos de futebol. Ele afirmou que os dados eram inacreditáveis. Mas considerou que se – citação “o cara é corintiano, tudo bem” – aspas fechadas. No dia seguinte, em outro evento, Lula disse que foi avisado pela primeira-dama Janja da Silva que deveria ler o discurso e não improvisar.
No discurso de hoje, Lula destacou a importância de iniciativas para a profissionalização da mulher porque “uma mulher não pode conviver com um homem por causa de um prato de feijão”
O presidente fez os discursos durante a convenção do PT na SBC, na Grande São Paulo. Lula foi para o berço político neste primeiro dia de convenções partidárias para as eleições municipais de 2024.
O ato também foi marcado por pedidos para que militantes de esquerda saíssem às ruas em busca de votos para eleger vereadores e prefeituras. O argumento para isso é a importância desta base municipal para as eleições de 2026. Lideranças de esquerda, como Gleisi Hoffmann, presidente do PT, admitiram o fraco desempenho nas eleições municipais de 2020 e nas estaduais de 2022.
Esta tarde, Lula segue para São Paulo, cidade com maior número de eleitores do país.
O presidente participa do lançamento da chapa de Guilherme Boulos, do PSOL, com Marta Suplicy, do PT, para prefeito de São Paulo.
Boulos terá ao lado uma delegação de ministros, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi o último prefeito petista de São Paulo. Também deverão estar presentes os ministros Alexandre Padilha, Paulo Teixeira, Luiz Marinho, Marina Silva e Sonia Guajajara.
A participação do presidente e da delegação do ministro demonstra a nacionalização das eleições na capital paulista. Boulos rivaliza com Ricardo Nunes, atual prefeito que busca a reeleição com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas.
A equipe de Boulos espera 10 mil participantes no evento que sela o apoio dos oito partidos de esquerda à chapa psolista.
Hoje também acontecem na capital paulista as convenções partidárias da REDE e da União Brasil, onde devem ser oficializadas apenas as candidaturas a vereadores.
Amanhã o Novo lança sua candidatura a prefeito de Marina Helena. No próximo sábado, 27, estão marcadas as convenções do PSB, que oficializará Tabata Amaral na disputa à prefeitura de São Paulo, e do PSDB, que pretende lançar José Luís Datena, como candidato ao pleito.
A convenção do MDB, para formalizar a tentativa de reeleição de Ricardo Nunes, será no dia 3 de agosto. O pré-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB, ainda não anunciou a data da convenção.
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