O cenário é resultado de uma combinação de fatores climáticos adversos. O material na atmosfera pode ser visível na chuva. O calor acima da média e a seca prolongada poderão manter o corredor de fumaça ativo por mais alguns meses. Fumaça de queimadas em parte do país chega ao RS Nos últimos dias, a qualidade do ar no Rio Grande do Sul foi severamente impactada pela fumaça de queimadas em outras regiões do país. Desde o último mês, o céu apresentou uma tonalidade mais opaca. O horizonte avermelhado ao pôr do sol, por exemplo, é um claro indício da presença de incêndios. Acesse o canal g1 RS no WhatsApp Segundo o climatologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Francisco Aquino, o cenário é resultado de uma combinação de fatores climáticos adversos, como: redução da umidade do ar, ondas de calor e bloqueio atmosférico. Aquino alerta que esse material na atmosfera do RS pode ser visível nas precipitações, resultando em águas pluviais com coloração alterada. “Em especial, quem coleta água da chuva vai identificar água com cor diferente do material depositado junto”, afirma o climatologista. Pôr do sol em Porto Alegre impactado pela fumaça das queimadas Reprodução/ RBS TV A previsão indica que o calor acima da média e a seca prolongada, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, poderão manter o corredor de fumaça ativo por mais alguns meses. Isto não só afeta a qualidade do ar, mas também representa riscos para a saúde. A pneumologista Caroline Freiesleben destaca que o aumento da presença de poluentes no ar pode causar inflamação nas vias aéreas. “O ideal é que as pessoas bebam bastante água, se mantenham bem hidratadas e hidratem as mucosas. A máscara é recomendada para aquelas pessoas que têm maior exposição e que já sabem que têm uma doença pulmonar mais grave”, explica Caroline. Historicamente, o Rio Grande do Sul enfrenta problemas semelhantes desde o início da década, com anos consecutivos de seca levando a incêndios e incêndios florestais. O major Silvano Oliveira Rodrigues, presidente da Câmara Técnica de Combate aos Incêndios Florestais, reforça que o estado entra em período crítico durante o verão, com a combinação de 30 dias sem chuva, umidade abaixo de 30% e temperatura acima de 30°C, condições que aumentam a probabilidade de incêndios florestais. Céu de Porto Alegre impactado pela fumaça de incêndios Reprodução/ RBS TV Outros episódios A fumaça cobriu o céu de Porto Alegre no mês passado, deixando-o cinza. As principais causas da nuvem de fumaça são os incêndios florestais no norte da Argentina, no Paraguai e no sul de Mato Grosso do Sul, no Pantanal. Fumaça cobre o céu de Porto Alegre Reprodução/ RBS TV Em setembro de 2022, uma nuvem de fumaça de queimadas originadas na Amazônia chegou à Região Sul do Brasil. O episódio foi mais marcante nos municípios da metade norte do estado. Fumaça em Santa Rosa, no Noroeste do RS Everson Dornelles/RBS TV Em fevereiro do mesmo ano, a fumaça dos incêndios florestais que atingiram a província de Corrientes, na Argentina, cobriu o céu de Uruguaiana, na divisa oeste do Rio Grande do Sul. A fumaça mudou a paisagem na região de Uruguaiana Lucas Delgado e Douglas Freitas/RBS TV Já em setembro de 2020, a fumaça das queimadas ocorridas na região do Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país, também ocorreu. chegou ao Rio Grande do Sul. Fumaça foi detectada no Observatório Heller Jung, em Taquara Observatório Heller Jung/Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre o RS
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