O Rubro-negro tem sete atletas no departamento médico e pode vencer Varela e David Luiz. A perda de jogadores por lesão tem se tornado uma constante no Flamengo e tem sabotado o desempenho do time. E não para de crescer. Neste domingo, após a derrota para o Corinthians por 2 a 1, o clube informou que Varela reclamava de dores no lado direito do quadril. Ele ainda poderá ter a companhia de David Luiz, que também deixou a Neo Química Arena com problema na coxa. Sem contar esses dois, que ainda serão avaliados pelo departamento médico, o Flamengo conta com sete atletas no departamento médico. Um número que irrita os torcedores e destaca o trabalho do departamento de preparação física e fisioterapia. – Isso não é só no Flamengo. Você tem outras equipes do Campeonato Brasileiro com 12 atletas no DM (departamento médico). Você tem o Botafogo, que ontem teve um atleta lesionado na região posterior da coxa no início da partida, aos 3 minutos de jogo. Hoje, aqui no Corinthians tivemos um jogador que estava lesionado há 4,5 minutos no início da partida por conta de uma lesão na coxa também. Saiu outro no segundo tempo, não sei se se machucou ou não, mas com a mão na parte de trás da coxa. Então não é um fenômeno exclusivo do Flamengo. É um fenômeno mundial – rebateu Fábio Mahseredjian, fisioterapeuta do clube. Membro da comissão técnica de Tite, o profissional concedeu entrevista coletiva ao lado do técnico neste domingo. Ele tentou tranquilizar a torcida e mostrar que o número de desfalques não representa perda de controle no trabalho feito com os jogadores. Segundo Mahseredjian, as lesões “continuarão a ocorrer”. – Em novembro do ano passado, saiu uma reportagem na revista Mirror, da Inglaterra, dizendo que, em uma rodada da Premier League, 30 jogadores não jogariam por seus times por terem lesões na parte posterior da coxa. E foram três deles que fomos afetados, certo? Gabriel, Pedro e Nico (De La Cruz), com lesão leve. Isso dá a imagem de que parece que tudo está errado, mas não está. Estamos bem equilibrados, sabemos o que estamos fazendo. E essas lesões continuarão a ocorrer – explicou, para explicar mais tarde: – Não há como escapar. E por quê? Porque o futebol é mais intenso. Existem artigos científicos comprovando isso. Há até um da Premier League que durou sete temporadas consecutivas. Temporada 2006/07 até a temporada 2012/13. O volume, ou seja, a distância percorrida, foi exatamente o mesmo. Uma diferença de 2%, cerca de 10 quilômetros. Mas você sabe o que aumentou? O número de lanças, 85%. A distância percorrida em alta velocidade, acima de 20 km por hora, entre 20% e 25%. A distância sprint, ou seja, acima de 25 km por hora, 35%. Depois o futebol mudou. E enfrentamos, não só nós, mas outros times também enfrentaram, 13 jogos consecutivos agora neste período pós-final da Copa América. Com decisões difíceis, com viagens longas, uma ida a La Paz para jogar em altitude é muito difícil. Imagine jogar lá. E uma decisão não foi apenas jogar. Mahseredjian também esclareceu o impacto do aumento do tempo de paralisação. E ele usou Gerson como exemplo. O meio-campista é o único do elenco a atuar em todas as partidas do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Até agora, ele está livre de lesões. Mas ele mostra sinais de exaustão. Após a partida contra o Bahia, pela Copa do Brasil, na última quarta-feira, ele precisou de apoio para deixar o campo da Arena Fonte Nova. – Vou te dar mais uma informação. Este ano e no ano passado a adição de jogos aumentou, não é mesmo? Todos notaram. Hoje tivemos 18 minutos de prorrogação. Apenas Gerson, nesses 13 jogos consecutivos, disputou 14 jogos e meio. Quer dizer, ele jogou quase uma partida e meia a mais por causa dos acréscimos. E olha que contra o São Paulo ele só entrou no segundo tempo. E, contra o Botafogo, jogou apenas o primeiro tempo. Estou falando do Gerson, que é o atleta com mais minutos nesse período. A lista de lesionados hoje inclui Gabigol, Arrascaeta, De La Cruz, Michael, Leo Pereira, Viña e Cebolinha. A previsão é que esses dois últimos retornem apenas em 2025. O Flamengo trabalha para ter Gabi e Arrascaeta de volta no segundo jogo contra o Bahia, pelas quartas de final da Copa do Brasil, logo após a Data Fifa. – A lesão do Arrascaeta foi no adutor. Ninguém esperava por isso. Nenhum exame detectou a possibilidade de ter ou não a lesão. Porque isso é muito difícil. Você prevê que uma lesão não existe na literatura científica. Você tenta mitigar, mas prever ou prevenir também é muito difícil – acrescentou Mahseredjian, que espera um calendário menos desgastante daqui para frente: – Repito, não é só a nossa realidade. Essa é uma realidade para muitos clubes do Brasil. Eu sei que tem DMs de clubes que estão no Campeonato Brasileiro com 12 atletas, com nove, dez, outros com eu conheço. É sazonal. Essa pausa que vamos ter agora com certeza vai nos dar tempo para nos reequilibrarmos, para recuperarmos esses atletas, porque vocês estão saindo desse período congestionado. Então não vamos ter mais 13 jogos consecutivos, provavelmente teremos oito jogos consecutivos. E aí, se tudo correr bem e conseguirmos avançar para as próximas competições, mais oito jogos consecutivos.
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