A Fiocruz assinou, nesta segunda-feira, parceria com a CEPI, Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias. Agora, o laboratório de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, que já é um dos maiores fabricantes de vacinas da América Latina, juntou-se à rede de fabricantes de vacinas da CEPI no Sul Global e trabalhará para apoiar respostas mais rápidas e equitativas a ameaças futuras. de doenças infecciosas emergentes.
Com um investimento de US$ 17,9 milhões (aproximadamente R$ 92 milhões) da CEPI, as organizações colaborarão para diversificar as capacidades existentes de fabricação de vacinas de Bio-Manguinhos/Fiocruz, expandindo novas plataformas de tecnologia de vacinas de vetor viral e mRNA de resposta rápida contra doenças de surto.
A inclusão da Fiocruz na rede de produção da CEPI impulsionará significativamente os esforços de produção de vacinas na região da América Latina e do Caribe, o que ajudará a aumentar a capacidade de produção para disponibilizar vacinas em resposta a ameaças epidêmicas e pandêmicas.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, afirmou que as vacinas excedentes serão enviadas para países que necessitam das vacinas.
“Quanto ao acordo com a CEPI, trata-se de um investimento para acelerar o processo de desenvolvimento de vacinas e ampliar um pouco a capacidade de produção, mas não há uma vacina definida. Na verdade, é a reserva da capacidade produtiva da Fiocruz que pode ser direcionada por um esforço global, claro, repetindo aqui que vale a pena, atendendo às demandas do Sistema Único de Saúde. Então, é o excesso da nossa produção, o excedente de produção, que nós colocaríamos a favor da CEPI para combater pandemias em outros países”, afirmou.
Mário lembrou que o grande investimento para produção de vacinas, na verdade, está sendo feito em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
“Vale lembrar que um dos maiores investimentos em andamento atualmente no Brasil é a nova planta de produção de vacinas da Fiocruz, na cidade de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, que ultrapassa R$ 6 bilhões. Esse é o grande investimento que o Brasil está fazendo para se tornar um player global na produção de vacinas”, destacou.
A ministra Nísia Trindade afirmou que a parceria com a CEPI é fundamental.
“É de uma importância estratégica sem igual, porque, de fato, o Ministério da Saúde e o governo, em 2016, o governo brasileiro, na época da presidente Dilma, estavam liderando, junto com outros países, a criação dessa coalizão. E a Fiocruz, por meio de Biomanguinhos, tem plenas condições de participar, seja no esforço da missão de 100 dias, seja na construção permanente de uma agenda para diversos desafios. Na minha fala, por exemplo, mencionei os desafios das arboviroses, do desenvolvimento da vacina Cogunha e da expansão da vacina contra a dengue”, disse ela.
O financiamento deverá também optimizar os processos de fabrico e as capacidades tecnológicas para reforçar o fornecimento regional de vacinas e poderá melhorar as capacidades de ponta a ponta, como o “preenchimento e acabamento” das vacinas.
Reduzir o tempo necessário para fabricar e validar os primeiros lotes de vacinas experimentais será fundamental para permitir uma resposta a um surto crescente em apenas 100 dias, um objectivo adoptado pelo G7, pelo G20 e pelos líderes da indústria, e poderá ajudar a travar uma futura pandemia. .
O investimento aproveitará o histórico de Bio-Manguinhos/Fiocruz de produção em escala de vacinas de alta qualidade, ao mesmo tempo em que expandirá sua capacidade existente para atuar como um centro de produção capaz de fornecer rapidamente vacinas experimentais à região durante um futuro surto.
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