José Ferreira de Souza continua em estado grave e sem melhora neurológica. A Polícia Civil afirma que será feita uma análise do prontuário do policial para saber o que o levou ao coma. PM de José Ferreira de Souza, que ficou em coma após fazer ressonância magnética em Aparecida de Goiânia, Goiás Arquivo pessoal O policial militar da reserva José Ferreira de Souza, de 71 anos, está em coma há 1 mês após fazer ressonância magnética no Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia. A filha do idoso, Tallita Ferreira, não consegue aceitar a situação, pois o pai chegou bem ao hospital e agora está em estado grave e sem melhora neurológica. “Minha mãe está indefesa. Ela chegou lá (no hospital) com ele bem, conversando, rindo. Ele até reclamou de deixar o carro no sol. Estamos todos à base de ansiolíticos”, disse a filha. Clique e acompanhe o canal g1 GO no WhatsApp O g1 entrou em contato com o Hospital Santa Mônica neste sábado (27), pelas redes sociais, mensagens e e-mail, mas não houve resposta até a última atualização da reportagem. O portal chegou a ir ao hospital no dia 24 de julho, mas não foi encontrado nenhum representante que pudesse falar sobre o caso. Tallita conta que visitou o pai neste sábado (27) e que o estado de saúde dele continua grave, sem melhora neurológica. Na sexta-feira (26), a filha, que é técnica de enfermagem, prestou depoimento à Polícia Civil sobre o caso. Ela exige que a polícia analise as câmeras de segurança. O delegado Igomar de Souza Caetano, responsável pela investigação do caso, afirma que o prontuário do policial será analisado para saber o que o levou ao coma. MAIS mil pacientes Negligência Foto mostra o policial militar reserva José Ferreira de Souza, de 71 anos, no dia em que fez uma ressonância magnética, em Aparecida de Goiânia, Goiás Arquivo pessoal/Tallita Ferreira Segundo Tallita, antes de entrar em coma, o pai teve vinha sentindo dores nas costas e, ao procurar um ortopedista, foi informado que uma cirurgia poderia resolver o problema. Para isso, ele precisou fazer uma ressonância magnética como exame preparatório. Na tarde do dia 27 de junho, acompanhado da esposa, José chegou ao Hospital Santa Mônica e foi encaminhado para fazer o exame. Mas, por motivos ainda não totalmente explicados ao repórter ou à família, o policial nunca acordou. “Ele chegou ao hospital por volta das 13h e saiu do exame por volta das 17h15. Quando ele não acordou, minha mãe me ligou. Minha mãe e eu corremos atrás das pessoas para ajudá-lo e disseram que meu pai era normal”, lembra Tallita. “Um médico estava realmente zombando de mim porque pedi para colocar uma intravenosa no meu pai para ver se ele reagiria. Ele falou: ‘Se ele não está com diarreia e não está vomitando, ele não tem nada’, ele virou as costas e me deixou ali sozinha”, conta a filha. Convulsão Um relatório médico do hospital afirma que José teve uma convulsão durante a internação, um dia após o exame. O documento destaca ainda que o paciente é hipertenso e diabético, além de ter doença renal crônica. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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