O Ministério da Fazenda revisou o crescimento da economia brasileira para 3,2% em 2024. Até então, a previsão era de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5%. A Secretaria de Política Econômica considera que mesmo com um ritmo mais lento do que o observado no segundo trimestre, foi possível elevar a perspectiva do PIB até o final de 2024. Ao mesmo tempo em que se espera que a economia cresça, o custo também será maior para o consumidor: o Ministério elevou a perspectiva de inflação medida pelo IPCA para o ano de 3,9% para 4,25%.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado crescimento econômico acima das projeções dos analistas de mercado no segundo trimestre. No período, o crescimento do PIB atingiu 1,4% em relação aos três primeiros meses deste ano.
Segundo a Secretaria de Política Económica, destaca que as projeções de crescimento por setor produtivo também melhoraram. Para a agropecuária, a variação esperada do PIB passou de -2,5% para -1,9%, refletindo revisões para cima nas expectativas para a colheita de milho, algodão e cana-de-açúcar e para o abate no ano. Para a indústria, as expectativas de crescimento para o ano foram revistas para cima, de 2,6% para 3,4%, principalmente devido à expansão das indústrias de transformação e construção durante o ano. A projeção para a expansão dos serviços também aumentou, de 2,8% para 3,3%.
O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, também destaca que o aumento projetado da Selic pode afetar a atividade econômica no longo prazo, mas ressalta que o impacto de um possível aumento na taxa de juros não tem efeito imediato. E destacou ainda que a pressão inflacionária tem maior relação com os efeitos climáticos do que com o mercado de trabalho aquecido.
‘Embora tenhamos uma expectativa de inflação um pouco maior para este ano do que tínhamos anteriormente, ainda estamos falando de uma desaceleração em relação ao ano passado. E estamos falando de alguns choques ligados à questão climática. Tanto o custo da energia, aqui o acionamento da bandeira amarela, da bandeira vermelha, quanto o desempenho de algumas lavouras estão ligados aos eventos climáticos. Esses fatores não estão diretamente ligados, seja ao ritmo do mercado de trabalho, às pressões decorrentes do mercado de trabalho ou às pressões decorrentes da taxa de câmbio’, explicou.
Para o terceiro trimestre de 2024, a expectativa é de desaceleração moderada no ritmo da atividade, para 0,6% na margem. O ritmo de crescimento mais lento na comparação trimestral está relacionado principalmente à forte expansão da atividade no segundo trimestre. Vale destacar, neste sentido, que o crescimento deverá acelerar em termos homólogos, passando de 3,3% no segundo trimestre para 3,8% no trimestre encerrado em setembro.
Com o impulso da procura interna, prevê-se que 2024 feche a inflação nos 4,25%. A expectativa da SPE é que até o final do ano possa haver queda na inflação dos produtos monitorados, como a gasolina, parcialmente compensada pelo aumento da inflação dos produtos e serviços livres. Essa estimativa já leva em consideração os impactos do dólar mais desvalorizado nos preços e o cenário de bandeira amarela para as tarifas de energia elétrica no final do ano.
Vale destacar que a bandeira vermelha nível 1 foi acionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 4 de setembro, e é cobrado o valor adicional de R$ 4.463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Ainda não há previsão de retomada da bandeira amarela.
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