De janeiro a junho de 2023, o percentual de famílias que não autorizaram foi de 40%. Agora, essa taxa subiu para 45%. Atualmente, no país, 64.265 pessoas fazem fila para receber um órgão. A autorização para doação de órgãos caiu, no país Setembro é o mês de conscientização e incentivo à doação de órgãos. Em 2024, o apoio é ainda mais fundamental porque o número de doações caiu. A saudade do filho é companheira constante da professora Cláudia Cunha Belsito desde 2013. Lino morreu aos 18 anos, após complicações durante a retirada de um tumor benigno. Ele tinha um corpo saudável quando morreu cerebralmente, e sua mãe doou os órgãos do filho. “Os rins, dois. As córneas, dois. Coração e fígado. São seis órgãos para seis pessoas”, diz ela. Mas nem sempre é assim. Quase todos os dias, alguém morre na fila esperando para doar um coração, um fígado ou pulmões. E todos os dias, pessoas morrem sem que as suas famílias autorizem a doação de órgãos. É essa conta inacabada que reduz as chances de quem precisa de um transplante continuar vivo. Uma angústia que o pediatra Abel Melo enfrenta há seis meses. Ele tem um tumor no fígado. “Me sinto muito apreensivo porque só quem está passando por esse momento e esse sentimento sabe o quanto dependemos do amor e da caridade das pessoas em relação a isso”, afirma. Atualmente, no país, 64.265 pessoas estão na fila para receber uma organização. No primeiro semestre de 2024, as doações caíram 2% em relação ao mesmo período de 2023. A falta de autorização das famílias foi o que mais impactou nessa queda. De janeiro a junho de 2023, o percentual de famílias que não autorizaram. foram 40%. Agora, essa taxa subiu para 45%. Especialista em transplantes, médico Lúcio Pacheco, afirma que é preciso melhorar a forma como abordamos as famílias sobre a importância da doação em momentos de dor. como estão sendo realizadas essas entrevistas, como estão sendo feitos os anúncios do óbito à família e, posteriormente, até que ponto essa família foi acolhida ou não, informada sobre a doação de órgãos para a tomada de decisão”, afirma o médico Lúcio Pacheco. Para quem espera e para quem ajuda outras pessoas a permanecerem vivas, o amor é um fio condutor. “É uma forma de amor, de gratidão, de doação”, afirma Abel Melo. “Fiquei fantasiando que era um pouco mãe para essas pessoas também”, diz Cláudia Cunha Belsito. Para Cláudia, os órgãos doados são os seis motivos que tornam mais suportável a ausência do filho. “Uma boa pessoa de quem sinto muita falta. Um cara legal. Acima de tudo, um cara legal. Esse coração bom está na cidade.” LEIA TAMBÉM Brasil registra o maior índice de doadores de órgãos da história Além da nova carteira de identidade, saiba como se declarar doador de órgãos
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