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O caso aconteceu em março de 2021, dentro de uma empresa de ônibus, em Belo Horizonte. Nesta quarta-feira (31), foram ouvidas dez testemunhas, e uma nova audiência foi marcada para o dia 4 de setembro. A falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas em BH Reprodução/Fantástico Nesta quarta-feira (31), dez testemunhas foram ouvidas durante a primeira audiência e julgamento de Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, a falsa enfermeira que participou da vacinação clandestina. Ela foi filmada dentro de uma empresa de transportes em Belo Horizonte, vacinando empresários e políticos mineiros que tentavam furar a fila da imunização contra o coronavírus. Segundo um dos proprietários da empresa onde eram administradas as vacinas, até o dia da vacinação clandestina ele não conhecia a acusada, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, responsável pela administração das vacinas. Saiba quem é Cláudia Pinheiro, a falsa enfermeira de BH Em depoimento, ele disse que foi ao local se vacinar a convite do irmão, que havia feito contato com ela. Além de testemunha, ele também é vítima do processo. Uma nova audiência foi marcada para 4 de setembro. Falsa enfermeira que administrou supostas vacinas contra a Covid é denunciada pelo MP Em junho de 2022, a Justiça acatou denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e, além de Cláudia, também viraram réus: Igor Torres de Freitas e Daniele Torres de Freitas (ambos filhos da falsa enfermeira) Junio das Dores Guimarães (seu genro) Wagner Hudson Pinheiro Torres (irmão de Cláudia) Ricardo Carvalho de Almeida (companheiro da mulher) Entre os crimes cometidos estão peculato , associação criminosa, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. MP pede indenização para duas pessoas que tentaram furar a fila de vacinação, mas caíram em golpe de falsa enfermeira Empresários de BH admitem que compraram vacinas contra Covid; A PF afirma que os irmãos Lessa comandavam o esquema. Cada dose da suposta vacina foi adquirida por R$ 600. Na época, apenas profissionais de saúde e parte do grupo de idosos estavam sendo vacinados na cidade. Ou seja, contratar a falsa enfermeira foi uma forma de contornar a fila de vacinação da época. VÍDEO: Câmera captura enfermeira falsa tomando imunizante contra Covid Durante as investigações, a Polícia Federal divulgou que a principal hipótese era a de que ocorreu um golpe e que os vacinados receberam uma dose falsa contra a Covid-19. Um laudo pericial confirmou que parte do material apreendido na casa de Cláudia era soro fisiológico, e não vacina. Além disso, os testes realizados em alguns dos supostamente imunizados não detectaram anticorpos contra o coronavírus. Confira os vídeos mais vistos do g1 Minas:
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