A aplicação ilegal de supostas vacinas ocorreu em março de 2021, dentro de uma empresa de ônibus, em BH. Nesta quarta-feira (4), Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas e seus familiares foram ouvidos pela Justiça. A falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas em BH Reprodução/Fantástico A falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, acusada de participar de uma vacinação clandestina contra a Covid-19, passou por uma segunda audiência, nesta quarta-feira (4), no Tribunal de Justiça de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Em seu depoimento, a mulher apontou empresários de Belo Horizonte como os responsáveis pelo esquema (leia mais abaixo). Em 2021, ela foi filmada, no pátio de uma empresa de ônibus, vacinando empresários e políticos mineiros que tentavam furar a fila da imunização. Em junho de 2022, a Justiça acatou denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e, além de Cláudia, outras cinco pessoas também viraram réus, que foram ouvidos: Igor Torres de Freitas e Daniele Torres de Freitas, ambos filhos de falsa enfermeira; Júnio das Dores Guimarães, genro; Wagner Hudson Pinheiro Torres, irmão; Ricardo Carvalho de Almeida, companheiro. Entre os crimes julgados estão peculato, associação criminosa, utilização de documentos falsos e lavagem de dinheiro. Depoimento Em depoimento, Cláudia negou os crimes e alegou que só prestava serviços a empresários. Segundo a mulher, ela só foi procurada para administrar as vacinas, que já estavam no local, dentro de caixas térmicas. A arguida confirmou ter sido contactada por alguns dos empresários que figuram como vítimas na denúncia e deslocou-se a diversas empresas, condomínios e apartamentos para fazer os requerimentos. Ela afirmou ainda que, inicialmente, não sabia que as vacinas seriam contra a Covid-19. Segundo Cláudia, empresários negociavam preços e organizavam listas de pessoas a serem vacinadas —todas elas de alto poder aquisitivo, como políticos e executivos, com quem ela não teria conseguido ter contato se não fosse por meio deles. Por fim, a ré negou ter utilizado o cartão falso apresentado pela Polícia Federal (PF) e disse que ele foi abandonado pelos verdadeiros responsáveis pelo esquema após a revelação do escândalo. O filho respondeu às perguntas da defesa, enquanto a filha permaneceu em silêncio. O marido, o último a ser ouvido, disse que é músico, não tinha conhecimento das atividades da esposa e perdeu negócios em decorrência do processo. Primeira audiência Em julho deste ano, dez testemunhas foram ouvidas durante a primeira audiência e julgamento do caso. Segundo um dos proprietários da empresa onde eram administradas as vacinas, até ao dia da vacinação clandestina não conhecia os arguidos. Na Justiça, o empresário disse que foi ao local para se vacinar a convite do irmão, que havia feito contato com Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas. Além de testemunha, ele é considerado vítima do processo. MAIS empresários de BH admitem que compraram vacinas contra Covid; PF afirma que os irmãos Lessa lideraram o esquema Relembre o caso VÍDEO: Câmera flagra falsa enfermeira tomando imunizantes contra a Covid A aplicação das supostas vacinas ocorreu no dia 23 de março de 2021, em uma garagem da Coordenadas, empresa da família Lessa , em Belo Horizonte. Cada dose foi adquirida por R$ 600. Na época, apenas profissionais de saúde e parte do grupo de idosos estavam sendo vacinados na cidade —ou seja, contratar a falsa enfermeira era uma forma de driblar a fila de vacinação. Durante as investigações, a Polícia Federal divulgou que a principal hipótese era a de que teria ocorrido um golpe e que os vacinados teriam recebido uma dose falsa contra a Covid-19. Um laudo pericial confirmou que parte do material apreendido na casa de Cláudia era soro fisiológico e não vacina. Além disso, os testes realizados em alguns dos “imunizados” não detectaram anticorpos contra o coronavírus. Os vídeos mais vistos no g1 Minas: c
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