As pesquisas de intenção de voto mostram que Marine Le Pen, da Reunião Nacional, perdeu apoio desde o 1º turno das eleições. Franceses votam amanhã no 2º turno de eleição histórica para o Parlamento Os franceses vão às urnas neste domingo (7). Esta é a eleição mais disputada dos últimos anos e coloca em risco o atual presidente do país, Emmanuel Macron. A extrema direita, sob Marine Le Pen, era a grande favorita. Apesar disso, as últimas pesquisas de intenção de voto mostram que seu partido, Reunião Nacional, perdeu apoio desde o 1º turno, ocorrido no último domingo (30). As projeções mostraram que a extrema direita poderia conquistar até 280 assentos no parlamento – muito perto dos 289 para ter maioria no Parlamento. Agora, a previsão é de até 210. Ainda nas sondagens, a coligação centrista do presidente Emmanuel Macron saltou de 90 para 150 parlamentares. A aliança de esquerda encolheu um pouco, de 200 para 185. Partidos de esquerda e centro se uniram nesta reta final da campanha para formar o que o país chama de “Frente Republicana”. O objetivo é evitar que a extrema direita forme maioria absoluta. Se Marine Le Pen ainda conseguir o seu objectivo, o seu partido governará efectivamente. Os ultraconservadores nomeariam o novo primeiro-ministro, que controla a política interna e a política de migração. Analistas esperam comparecimento recorde às urnas neste domingo (7). O Jornal Nacional conversou com a filósofa francesa Aude Lancelin, formada pela Universidade Sorbonne. Ela escreveu um livro sobre a importância da política em tempos de crise. Aude explica que a classe trabalhadora se sente completamente abandonada pelos políticos há décadas, que a inflação disparou com a pandemia e que as condições de vida pioraram. Durante anos, Marine le Pen tentou ajustar a sua imagem para conquistar mais eleitores. Ela quer afastar-se das origens racistas e anti-semitas do seu próprio partido. Hoje, um dos focos do encontro nacional é o combate à imigração. A campanha eleitoral foi quente. Mobilizou até a grande estrela do futebol francês, o atacante Mbappé. Ele alertou contra os extremos e disse que não gostaria de “representar um país que não está à altura dos seus valores”. Le Pen disse que Mbappé, filho de imigrantes, não representa o povo francês porque é milionário e disse que não receberá dele uma “lição de moral”. O escritor Aoud alerta para o risco de uma polarização ainda maior. “O que é muito perturbador é que o país está fraturado e, qualquer que seja o resultado, haverá um enorme descontentamento”. Franceses voltam às urnas neste domingo para decidir o futuro do país TV Globo/ Reprodução LEIA TAMBÉM Financiadores do Partido Democrata suspendem doações para pressionar Biden a desistir da reeleição Keir Starmer, do Partido Trabalhista, é o novo primeiro-ministro britânico OUÇA
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