A primeira volta de votação, convocada antecipadamente pelo presidente francês, Emmanuel Macron, realiza-se este fim de semana. A sigla de extrema direita tem 35% das intenções de voto, segundo a pesquisa mais recente. O presidente francês, Emmanuel Macron, fala através de uma tela na sede do partido de extrema direita Rassemblement National (RN), após o fechamento das urnas durante as eleições para o Parlamento Europeu em Paris, França. Reuters/Sarah Meyssonnier A apenas uma semana do primeiro turno das eleições na França, a extrema direita lidera as pesquisas e pretende obter a maioria absoluta, ultrapassando a aliança de esquerda e o bloco governante. A França irá às urnas neste fim de semana e no próximo nas eleições antecipadas convocadas pelo presidente do país, Emmanuel Macron, após o fraco resultado do seu partido nas eleições para o Parlamento Europeu no início de junho. Clique aqui para acompanhar o canal de notícias internacionais g1 no WhatsApp O partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) e seus aliados, incluindo o presidente do conservador Partido Republicano (LR) Éric Ciotti, têm entre 35,5 e 36% das intenções de voto, segundo duas pesquisas publicadas neste domingo (23). O RN e os seus aliados aparecem à frente da Nova Frente Popular, uma coligação de partidos de esquerda (27 a 29,5%), e da aliança centrista do presidente Emmanuel Macron (19,5 a 20%). O presidente do RN, Jordan Bardella, está se esforçando para moderar a imagem do partido, assim como sua líder, Marine Le Pen, que quer apagar o legado de seu pai, Jean-Marie Le Pen, conhecido por seus comentários racistas e antissemitas. “Quero reconciliar os franceses e ser o primeiro-ministro de todo o povo francês, sem qualquer distinção”, disse Bardella numa entrevista ao ‘Journal du dimanche’ (JDD). A votação, que acontece em duas fases, elegerá um novo primeiro-ministro – que governa junto com o presidente, mas um mau resultado do seu partido pode inviabilizar o governo de Macron. Perante a perspetiva de um governo de extrema-direita, milhares de pessoas protestaram em Paris e noutras cidades francesas durante o fim de semana para denunciar o “perigo” que o RN representa para os direitos das mulheres. Durante o protesto, associações e sindicatos feministas criticaram o “feminismo de fachada” do partido de extrema direita. O jornal Le Monde publicou no domingo uma carta de 170 diplomatas e ex-diplomatas. No texto, o grupo alerta que uma vitória do RN “enfraqueceria a França e a Europa” num momento em que “a guerra está do nosso lado”. SANDRA COHEN: Jordan Bardella, o jovem rosto da extrema direita que quer ser primeiro-ministro francês ENTENDA: Como a extrema direita se aproximou do poder ‘Terceira força’ França regista protestos contra o resultado das eleições europeias O medo de uma vitória do RN levou à oposição de esquerda para estabelecer uma aliança. A Nova Frente Popular é uma coligação liderada por socialistas, ecologistas, comunistas e pelo partido França Insubmissa (LFI, extrema-esquerda), que recebeu elogios inclusive do ex-presidente socialista François Hollande, candidato nas eleições. O líder da LFI, Jean-Luc Mélenchon, recusou-se a impor-se como primeiro-ministro em caso de vitória da esquerda na segunda volta das eleições legislativas, em 7 de julho. seu candidato a primeiro-ministro em caso de vitória. Mélenchon anunciou a sua “intenção de governar este país”. Mas Hollande pediu este domingo ao radical que, se quiser ajudar, “fique longe, cale-se”. A aliança de Macron tenta estabelecer a posição de uma alternativa contra os “extremos”, em referência ao RN e à LFI. “O nosso país necessita de uma terceira força, responsável e razoável, capaz de agir e tranquilizar”, disse o atual presidente da Assembleia Nacional (Câmara Baixa), Yaël Braun-Pivet, ao jornal La Tribune. Nas sondagens, a popularidade de Macron está em queda livre, mas não atingiu o nível registado durante a crise dos ‘coletes amarelos’ em 2018: caiu quatro pontos, para 28%, na pesquisa do instituto Ipsos para o jornal La Tribune. Também registrou queda na pesquisa Ifop para JDD, com queda de cinco pontos, para aprovação de apenas 26%. A decisão inesperada do presidente francês de convocar eleições legislativas antecipadas após o fracasso da sua coligação nas eleições europeias face à extrema-direita, que obteve o dobro dos votos dos centristas, provocou um “terremoto político” de consequências incertas, segundo analistas. Macron, no poder desde 2017, enfrenta dificuldades na implementação do seu programa de governo desde que perdeu a maioria absoluta na Assembleia Nacional nas eleições legislativas de junho de 2022. Mas defendeu a dissolução da Câmara como opção necessária para “esclarecer” o panorama político. O chefe do governo da Alemanha, chanceler Olaf Scholz, manifestou este domingo a sua preocupação com a possibilidade de a extrema direita chegar ao poder. “Espero que os partidos que não são (Marine) Le Pen, por assim dizer, tenham sucesso nas eleições. Mas isto tem de ser decidido pelo povo francês”, declarou Scholz no canal ARD. Macron, que tem mandato até 2027, descartou a possibilidade de renunciar, independentemente do resultado das eleições legislativas. O presidente prometeu este domingo “trabalhar até maio de 2027”, embora o seu campo enfrente um cenário difícil contra a extrema direita. “O governo que virá, que refletirá necessariamente o seu voto, espero que reúna republicanos de diferentes sensibilidades que terão a coragem de se opor aos extremos”, escreveu o presidente numa carta aos franceses publicada pela imprensa.
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0