A Meta informou que interrompeu o acesso a ferramentas generativas de Inteligência Artificial em suas redes sociais no Brasil. A decisão da organização proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp foi tomada após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) suspender a nova política de privacidade da empresa, que permitia o uso de informações e postagens de usuários para treinar sistemas de IA.
Em entrevista ao Jornal da CBN o doutor em direito e professor da FGV Lucas Bellicritica a política de privacidade do Meta, e destaca os riscos aos usuários caso a atualização fosse autorizada pela ANPD.
Luca Belli destaca que os dados dos usuários informados através das redes sociais, como orientação sexual, orientação política, estado de saúde e outros, não foram divulgados para serem utilizados para qualquer finalidade, neste caso, testes de IA.
‘Como utilizador dos serviços do Grupo Meta, partilhou nos últimos anos os seus dados, que podem até ser dados sensíveis sobre a sua orientação política, a sua sexualidade, o seu estado mental, a sua saúde. Você compartilhou todos esses dados, não com a expectativa de que seriam usados para qualquer finalidade, treinando inteligência artificial. Mas cada um de nós partilhou esses dados, cada utilizador partilhou os dados para comunicar com os seus amigos, com a sua família, com a sua própria comunidade’, relatou.
Meta interrompe recursos de IA no Brasil após ser impedida de usar dados de usuários — Foto: Foto: Reprodução
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Além disso, para Belli, o grande problema da nova política de privacidade da Meta é a impossibilidade dos usuários definirem o que será feito com seus dados, já que a empresa apenas afirma que eles serão utilizados para testar recursos de inteligência artificial para melhorar experiências na plataforma.
‘Na verdade, o problema aqui é a impossibilidade de definir o propósito, certo? Para poder recolher dados pessoais e utilizá-los, é necessário comunicar explicitamente a finalidade específica deste tratamento de dados. Você não pode dizer que pego seus dados para fazer o que gosto. Isso é muito genérico, é completamente ilegal.
“É extremamente difícil conciliar esse princípio fundamental com a afirmação de que agora vou pegar em todos os dados que recolhi nos últimos 15 anos e fazer o que quer que seja. É realmente muito difícil.
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