Como solução, sugerem avaliações psicológicas frequentes dos motoristas, correção de sinalizações irregulares e mais sinalização. Um fechamento de trânsito, uma disputa por uma vaga de estacionamento ou qualquer outra imprudência podem ser motivos suficientes para desencadear atos agressivos no trânsito. Para os especialistas, esses conflitos podem ser decorrentes de estresse ou desequilíbrio emocional, características que, segundo eles, se agravaram com a pandemia da Covid-19. Para diminuir mal-entendidos, dizem que é necessária maior frequência nas avaliações psicológicas dos motoristas e correção de problemas de trânsito, como sinalização irregular e falta de sinalização. Crime Organizado: Quem é Peixão? Chefe do tráfico de drogas no Complexo de Israel se apresenta como evangélico e proíbe operação de terreiros Caso Brigadeirão: Polícia Civil indicia seis pessoas por envenenamento de empresário; Inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Janaína Sant Anna, psicóloga especializada em trânsito e integrante do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-RJ), órgão de assessoria estadual, acredita que uma das formas de diminuir os casos de agressões no trânsito é a psicológica periódica avaliação de todos os motoristas e não apenas dos profissionais, como quem dirige ônibus, caminhão ou carro via aplicativo. — As pessoas estão descontroladas e a pandemia trouxe um pouco desse comportamento, que as deixa sem controle dos impulsos e mais agressivas. Um grande problema é que quando os motoristas obtêm a carteira de habilitação eles passam por uma avaliação psicológica, mas ela nunca é refeita se o objetivo não for fazer uso remunerado desse documento. E também há transtornos, que a qualquer estímulo podem provocar uma explosão de raiva e atacar outras pessoas — aponta Janaína Sant Anna. Armando de Souza, presidente da Comissão de Trânsito da OAB-RJ, afirma que para ajudar a reduzir os conflitos é importante corrigir a sinalização desregulamentada, por exemplo, bem como a desorganização do trânsito, que, na sua opinião, contribuem para aumentar o estresse dos motoristas. — Isso (casos de agressão no trânsito) me assusta como advogado e especialista em questões de trânsito, porque está aumentando. Está se tornando uma rotina. Tem que haver o suficiente, não pode ser normalizado. Para acabar com isso, as autoridades precisam garantir um trânsito seguro e confortável aos motoristas e que as viagens não sejam estressantes — sugere Armando. Caso João Pedro: juiz alega ‘legítima defesa’ e absolve policiais civis acusados da morte do adolescente no Rio Casos recentes A professora Diana Campos Lopes, moradora da Ilha do Governador, foi alvo de fúria na sexta-feira da semana passada. Ela estava chegando em casa e ligou a seta para sinalizar para ela entrar na garagem. Um casal que vinha lentamente em outro veículo foi parado por ela. Não houve acidente. Mesmo assim, a dupla parou o veículo mais à frente, desembarcou, agarrou a vítima pelo volante e começou a espancá-la. Diana foi atacada com socos e chutes. Em seguida, o motorista entrou no carro, acelerou e arrastou a vítima por alguns metros. — Foi violência, um ataque por motivo fútil, só porque passei na frente? Estou com medo — disse Diana, em entrevista ao “RJTV”, da Rede Globo. Também na Ilha, o diretor de um curso localizado no bairro Jardim Guanabara foi agredido no trânsito. Raquel Schwab foi arrastada por cerca de 20 metros por um motorista após pedir que ela liberasse uma vaga de estacionamento em frente ao estabelecimento. O caso ocorrido no dia 18 de junho foi flagrado por câmeras de segurança. A vítima contou à delegacia que colocou a mão direita no vidro do carro, do lado do motorista, que deu partida no veículo, sem permitir que ela o soltasse. Arrastada, ela acabou caindo inconsciente no chão. O delegado Felipe Santoro, da 37ª DP (Ilha do Governador), que investiga os dois casos, afirmou que já conseguiu identificar os autores do ataque a Diana. Quanto ao diretor do curso, informou que está investigando a autoria. Um homem de 44 anos viu a morte de perto ao ser agredido com socos e chutes durante uma briga de trânsito em Rocha Miranda, na Zona Norte. Pai e filho foram presos por policiais da 40ª DP (Honório Gurgel) acusados do crime. A dupla também roubou o celular da vítima, que desmaiou. O pai, Edmar da Silva Ferreira Júnior, de 43 anos, foi preso nesta quarta-feira, no Centro, e o filho, Juan Matheus Cordeiro Ferreira, de 20 anos, nesta quinta-feira, em Irajá, também na Zona Norte. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão preventiva. Na Zona Sul, câmeras de segurança registraram no dia 11 uma briga de trânsito envolvendo um homem e um homem de 71 anos na Rua Doutor Neves da Rocha, no Jardim Botânico. As gravações mostram o idoso sendo agredido pelo homem após um impasse no trânsito intenso do bairro. Para piorar a situação, ele estava com o neto no carro a caminho da escola. Em Volta Redonda, no sul do estado, uma disputa de trânsito envolvendo dois motoristas, um motociclista e um ciclista aconteceu após os veículos cometerem um festival de irregularidades no topo de um viaduto local. Um dos carros fez uma curva proibida, causando colisão entre outros veículos e a motocicleta que seguia atrás. O motociclista voou e caiu em cima do carro da frente, e não se feriu.
taxa de juro para empréstimo consignado
emprestimo simulador online
itaú empréstimo consignado
refinanciamento para representante legal
empréstimo consignado taxas
emprestimo loas bradesco
zap pan
0