O relatório sobre as falhas do sistema de proteção contra enchentes em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, destacou problemas estruturais nos diques, comportas e casas de bombas. O documento foi divulgado na íntegra pela Prefeitura de Porto Alegre e pelo governo holandês. Especialistas estiveram na capital gaúcha em junho para analisar as causas da enchente.
O estudo também mostrou fatores climáticos severos nunca antes registrados no Rio Grande do Sul, como o excesso de chuvas e a presença de ventos que retiveram água, tanto no Lago Guaíba, na região metropolitana, quanto na Lagoa dos Patos, mais ao sul do estado. . .
Veja os destaques do relatório
Em relação ao sistema de monitorização e previsão de cheias, o documento elaborado pelos holandeses apontava que a rede de recolha de dados ficou comprometida ou inoperante durante o evento climático e que o sistema de alerta precoce para a população foi ineficiente, pois não houve muitos avisos.
Relativamente aos sistemas de protecção e contenção contra cheias, os especialistas apontaram que os mecanismos foram desenhados com base em dados antigos, ou seja, não foram suficientes e eficientes para esta quantidade de chuva em Maio deste ano.
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Quanto às comportas, em toda a capital muitas delas não funcionaram de forma eficiente, apresentando inúmeros vazamentos. Alguns até deformaram e quebraram.
Em relação às casas de bombas, os níveis de água no interior destas estruturas foram ultrapassados, comprometendo inclusive os comandos elétricos. Ou seja, acabaram não funcionando.
Quanto aos diques de proteção, muitos estão rebaixados em alguns pontos, além da presença de assentamentos informais em determinados trechos, ou seja, não são tão altos quanto deveriam.
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Os holandeses também apontaram sugestões estruturais e não estruturais. Alguns exemplos de curto prazo sugeridos são garantir um sistema de bombeamento temporário, para quando necessário, e preparar um plano abrangente de resposta e inundações, não envolvendo apenas a prefeitura, mas outras entidades. Entre as medidas estruturais de longo prazo: aumentar os níveis de infraestrutura de proteção contra inundações dos diques, em alguns pontos rebaixados que não estão na altura adequada, e também ampliar a estrutura de situações de bombeamento. Quanto às medidas não estruturais, o relatório também destacou a necessidade de levantamentos e monitoramento do delta, do rio Jacuí, do rio Guaíba, da Lagoa dos Fatos e também da Barra de Rio Grande.
Esse relatório foi enviado à Prefeitura de Porto Alegre, mas também apresentou a necessidade de o Estado analisar todas as bacias de forma macro e avaliar outras medidas que possam ser colocadas em prática.
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Agora a Prefeitura estuda absorver algumas sugestões apresentadas por esse grupo.
O relatório está disponível no site da Prefeitura e foi divulgado pelo governo holandês.
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