Em coletiva de imprensa realizada pela Defesa Civil no condomínio de Vinhedo, onde uma aeronave caiu na última sexta-feira (9), o diretor da entidade no município, Mauricio Barone, anunciou que a companhia aérea e a seguradora já estão organizando os pertences das vítimas da entrega para suas famílias. Antes da entrega, os itens serão analisados pela Polícia Civil e Defesa Civil de Vinhedo e depois encaminhados às famílias.
‘Vão começar a retirar pertences pessoais dentro de critérios técnicos e legais para que cada família receba os pertences de cada vítima. Além disso, é claro, esses pertences também passarão por análise da Polícia Civil aqui de Vinhedo, porque estão cuidando da investigação local das ações. Esse trabalho é minucioso e exige uma equipe especializada que ainda não chegou ao município”, declarou.
A seguradora da companhia aérea trabalha com equipe especializada para coletar, catalogar e encaminhar os materiais para São Paulo, onde a Defesa Civil do Estado possui um ponto de acolhimento às famílias. Dada a importância emocional dos pertences dos familiares, a equipe está realizando o trabalho com o máximo cuidado na retirada e entrega desses itens.
O isolamento do local continuará até a retirada dos pertences e a conclusão da operação de retirada dos destroços da aeronave. Durante a coletiva de imprensa, foi informado que a remoção será feita com cautela. Caso sejam encontrados novos materiais genéticos durante o processo, a retirada será interrompida até que a Polícia Científica retorne ao local para análise, e só então os trabalhos serão retomados. Se não houver atrasos, a obra deverá ser concluída na quarta ou quinta-feira. Atendendo a uma solicitação dos moradores, as famílias solicitaram que as equipes trabalhassem apenas durante o dia.
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Após a retirada da aeronave, a Defesa Civil terá pleno acesso ao condomínio para fazer uma avaliação estrutural completa e identificar a quantidade de casas e terrenos atingidos. Até o momento, estima-se que a queda do avião tenha impactado duas casas e quatro terrenos. Além disso, a equipe considera a possibilidade de contaminação do solo por vazamentos de combustível.
O trabalho de pesquisa do CENIPA foi concluído nesta segunda-feira (12). Agora, a companhia aérea e a seguradora assumem as operações internas relacionadas ao inquérito administrativo.
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