Investir em esportes de elite como tênis, golfe e squash com o objetivo de alavancar a carreira tem sido uma prática recorrente nas grandes capitais. Para aumentar o networking entre potenciais empregadores ou investidores, muitos profissionais, principalmente recém-formados, têm optado por aulas que podem custar até 600 reais por mês, além de gastos com equipamentos, calçados e roupas adequadas.
O objetivo de quem procura esses esportes para esse fim é claro: estar próximo de pessoas que tenham interesse e capital para investir ou oferecer boas oportunidades de trabalho. O professor Hudson Cardia, dono de uma escola de tênis em Brasília, diz que o networking é o segundo motivo para ingressar em seu clube. Ele diz que “viu muita sociedade fechar durante uma partida de tênis:
“O segundo maior interesse de quem nos procura é o networking. As pessoas realmente procuram o tênis para avançar na carreira, para fazer negócios”
O empresário da educação, André Ribeiro, diz que mudou a área do empreendimento “entre um jogo e outro”. Em maio, fechou negócio com uma empresa de um colega, que conheceu através do esporte. Hoje, ele só viaja profissionalmente com a raquete na mala. Ele diz que usa o esporte para a saúde física e mental e também para fechar negócios:
“Não só uso [o esporte] para saúde, mas toda vez que viajo comercialmente para uma localidade pego minha raquete e acabo conhecendo pessoas que atuam em profissões diferentes e isso acaba me ajudando muito com indicações. Às vezes a pessoa que interpreto é um advogado e pergunto se ele tem clientes. Enfim, o interesse nunca é esse mas acaba gerando negócios”
Quem também aproveita o esporte nos negócios é Gabriel Khawali, que montou um grupo chamado “Resenha do Gaab”, que reúne grandes empresários do país que praticam tênis, beach tênis e pôquer. O empresário afirma que o esporte é uma oportunidade para melhorar também as relações pessoais. Segundo ele, primeiro você faz amigos, depois faz negócios:
“Temos esse lema de que os amigos vêm em primeiro lugar. Na minha vida, os maiores negócios que fiz foram em ambientes descontraídos e menos formais. pessoas legais.”
Andrea Krug, psicóloga especializada em RH e carreiras, acredita que usar o esporte como networking é um investimento alto, de médio e longo prazo. Ela destaca ainda que quem investe nessa tática precisa seguir as regras:
“É muito comum que divulguem ou comentem campeonatos para realmente fazer networking. Todo lugar é válido. Todo networking é válido, mas precisa de equidade, é preciso saber como chegar lá. Vale a pena construir o relacionamento”
E se todo o investimento surtir o efeito desejado, sua saúde, seu currículo e sua carteira vão agradecer!
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