Amorim participava do evento organizado pelo Diretório Estudantil quando a confusão começou. Com o candidato ao microfone, os estudantes seguraram cartazes e a placa da vereadora Marielle Franco e começaram a gritar palavras de ordem. A placa de Marielle é um símbolo de resistência ao deputado estadual que, em 2018, apareceu em um comício ao lado do então candidato a governador Wilson Witzel e do ex-deputado federal Daniel Silveira, quebrando a placa de rua em homenagem ao ex-parlamentar, assassinado meses antes que ano.
Em resposta, Amorim disse a um estudante supostamente gay que o Hamas o assassinaria, aludindo ao grupo extremista palestino. E disse ainda que a PUC virou um antro comunista de “estudantes usuários de drogas”.
“Esse aqui seria assassinado pelo Hamas, porque o Hamas não tolera a diversidade. O Hamas mataria você, porque o Hamas assassina homossexuais como você. A PUC, que era para ser uma das maiores instituições de ensino superior do Brasil, virou esse covil comunista , com estudantes usuários de drogas”, disse.
Enquanto discursava contra os estudantes, Amorim subiu na mesa de audiência e, levantando-se, xingou os vagabundos e bandidos presentes.
“Olha o constrangimento da direção da PUC em ver essa quantidade de vagabundos lobotomizados, bandidos disfarçados de estudantes. de socialistas lobotomizados! ele disse.
Em resposta, os alunos gritaram: “Ei, Amorim, vai pegar…”.
A hostilidade entre o candidato e os estudantes continuou, e Amorim chegou a chamar os estudantes de “maconheiros” e “lixo da sociedade”.
Na última quinta-feira, em debate com candidatos na UFRJ, no campus Fundão, Rodrigo Amorim também se envolveu em uma discussão com estudantes. Na época, ele disse que a universidade parecia uma “cracolândia” e repetiu os insultos de “lobotomizada”.
Durante audiência na PUC, Rodrigo Amorim grita e xinga estudantes: ‘marginais e maconheiros’
Até sexta-feira, o Diretório Estudantil da PUC realizará audiência com alguns candidatos a prefeito do Rio. Nesta segunda-feira foi a vez de Cyro Garcia (PSTU) e Rodrigo Amorim (União Brasil).
A assessoria do deputado lamentou o ocorrido nesta segunda e afirmou que o candidato chegou ao evento em meio a protestos. Após a primeira pergunta, ele começou a ser assediado, além de ser alvo de alvos de objetos. Em vídeo enviado à CBN, é possível ver bolas de papel e canetas no chão próximo ao local onde Amorim estava.
Em nota, a PUC afirmou que repudia veementemente qualquer ato de desrespeito, discriminação, intolerância e violência, e reforçou seu compromisso com a democracia e o livre exercício de ideias.
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