Plataforma que reúne dados de sensores de todo o estado mostra que os índices continuam abaixo do considerado preocupante, mas a exposição por mais de 24 horas traz riscos. O número de incêndios no mês de julho foi o maior em oito anos, e os bombeiros responderam a mais de 2.000 incidentes naquele mês. Fumaça cobre o céu da capital acreana Murilo Lima/Rede Amazônica Acre Segundo a plataforma Purple Air, que reúne dados de sensores instalados em todo o estado, as medições continuam abaixo do que é considerado preocupante na maioria das cidades, mas a exposição à poluição atual acima de 24 horas oferece riscos a crianças, idosos e pessoas com condições delicadas de saúde, como problemas respiratórios e baixa imunidade. Cadastre-se no canal g1 AC no WhatsApp Segundo monitoramento, níveis acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta de emergência sanitária, podendo afetar toda a população em até 24 horas após a exposição. Ainda segundo o monitoramento, o índice está nesta média desde quinta-feira, 1º de agosto. Até as 8h deste domingo (4), a cidade de Brasiléia era a única com poluição acima do considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com 2.040 microgramas de partículas por metro cúbico (µg/m3). Em seguida, Rio Branco aparece com 28µg/m3 no medidor instalado no campus da Universidade Federal do Acre. Os outros dois sensores leem 11 e 10 µg/m3. Ambos os índices estão dentro de limites aceitáveis, mas com riscos para a população vulnerável devido à exposição por mais de 24 horas. LEIA MAIS: Xapuri, no interior do Acre, foi a cidade brasileira com pior qualidade do ar em 2023, segundo levantamento Incêndio atinge área desmatada e bombeiros tentam conter chamas em Rio Branco; VÍDEO Outros cinco municípios aparecem com poluição igual ou superior a 10µg/m3: Santa Rosa do Purus (18µg/m3), Xapuri (16µg/m3), Assis Brasil (14µg/m3), Sena Madureira (12) e Manoel Urbano (10) . Tarauacá possui índice de 6µg/m3, considerado satisfatório e sem riscos à saúde. Bujari e Jordão têm 0µg/m3 de poluição e o sensor instalado em Marechal Thaumaturgo não apresentou medição. Os demais municípios não são monitorados na plataforma. Cobija, cidade da Bolívia que faz fronteira com o Acre, tem índice de 52µg/m3. Os índices verificados pela plataforma são atualizados em tempo real e, segundo o capitão do Corpo de Bombeiros do Acre, Francisco Freitas, se traduzem nos dias de julho e início de agosto. Na última semana, segundo o capitão, a qualidade do ar no estado ficou em média três vezes acima do recomendado pela OMS. Os focos de incêndio aumentaram quase 200% em relação ao ano passado no Acre. Com o aumento das queimadas, a população fica exposta a poluentes por períodos prolongados, e é justamente isso que causa efeitos à saúde. Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu 2.227 ocorrências relacionadas a focos de calor no último mês, o maior índice dos últimos três anos. “Já percebemos que as crianças e os idosos são fortemente afetados. As pessoas que fazem tratamento de saúde começam a não ter uma resposta adequada a esses tratamentos. Assim, mesmo os jovens passam a se sentir mais cansados nesse período, mesmo sem realizar esforço físico. Isso é justamente reflexo dessa poluição atmosférica”, destacou em entrevista à Rede Amazônica Acre. Incêndios em julho O Acre teve o maior número de queimadas no mês de julho em oito anos, com 544 focos detectados até esta terça-feira (30) segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês acumula o maior número de queimadas do ano. Os registos do ano, entre janeiro e 30 deste mês, somam 10% do total de 2023, já que no ano passado foram detetados 6.562 surtos. Com o índice, o estado é o 15º em todo o país e o 6º na região Norte, à frente do Amapá. O número também é a terceira maior marca da série histórica iniciada em 1998. Em 2023, o mês de julho acumulou 212 focos de incêndio no Acre. Ou seja, o estado teve alta de 156% no mês em um ano. Com a seca e o aumento das queimadas, a população do Acre sofre com a má qualidade do ar. O índice preocupa principalmente pela tendência de alta que a pesquisa mostra a partir do mês de agosto. No monitoramento do Inpe, em 19 dos 25 anos pesquisados, o número de incêndios ficou acima de 1.000 focos no oitavo mês do ano. Em 2023, o número era de 1.388 naquele mês. De junho a julho, o número de incêndios também aumentou. Nos últimos 30 dias, o salto foi de 438%, restando 101 surtos. Naquele mês, o Acre também registrou aumento em relação ao ano anterior, pois em junho de 2022 foram registrados 31 focos. VÍDEOS: g1
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0