Eleições SP: Marçal nega remunerar eleitores para divulgar conteúdos dele | Eleições 2024

A fala aconteceu nesta terça-feira (20), durante agenda de campanha na associação dos delegados de polícia do estado de São Paulo.

O Ministério Público Eleitoral solicitou a suspensão da candidatura de Marçal por abuso de poder económico. O argumento utilizado na ação diz que Marçal incentiva apoiadores a publicarem seu conteúdo com a promessa de ganhos financeiros para quem conseguir maior audiência nas publicações.

Marçal afirmou que a ação do Ministério Público Eleitoral “não tem qualquer fundamento” e disse que a representação foi orquestrada por três candidatos, mas não apresentou provas.

O candidato disse ainda que tem grande audiência nas redes sociais porque era conhecido antes da política:

“Uma coisa é a pré-campanha e a campanha, isso é zero, um absurdo. Agora ninguém pode impedir as pessoas de fazerem as coisas. me um milhão de votos de graça. Você acha que sou um influenciador. Já estou transformando a vida de muita gente. Sou assistido por 56 milhões de pessoas só no meu canal do Instagram, tem menos audiência. do que o único canal do Instagram no TikTok, tenho 3,5 bilhões”, afirmou.

Pablo Maçal publicou um vídeo nas redes sociais chamando Ricardo Nunes (MDB) de “banana”, Guilherme Boulos (PSOL) de “vagabundo” e revelou uma suposta conversa com Jair Bolsonaro.

Segundo ele, o ex-presidente disse: “só não atrapalha que isso vai cair no seu colo”. O candidato voltou a dizer que respeita a decisão de Bolsonaro de apoiar Nunes, mas não concorda.

Marçal também comentou a decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo, que concedeu direito de resposta ao candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, por difamação.

Na decisão, as respostas de Boulos deverão ser veiculadas nas redes do adversário 48 horas após a convocação oficial do candidato do PRTB, que recorreu da decisão.

Marçal minimizou mais uma vez o direito de resposta e disse que Boulos seria humilhado em suas redes sociais.