Mais de 21 milhões de pessoas estão recenseadas para votar neste domingo (28), nas eleições presidenciais na Venezuela, num contexto de elevada tensão política. Em todo o país, há bloqueios realizados por militares e relatos de intimidações.
O governo fechou as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas a pessoas e veículos até às oito horas da manhã de segunda-feira, salvo autorização especial, medida semelhante à adoptada nas eleições de 2018.
Esta restrição impediu a viagem de avião com ex-presidentes latino-americanos, críticos do regime de Nicolás Maduro, que planeavam observar as eleições. Entre os passageiros estavam a ex-presidente do Panamá, Mireya Moscoso, a ex-vice-presidente da Colômbia, María Lucía Ramírez, e o ex-presidente do México, Vicente Fox. O bloqueio do voo foi denunciado pelo governo panamenho, de onde o voo partiria em direção a Caracas.
Além disso, as autoridades venezuelanas também proibiram a entrada de uma delegação de dez deputados e senadores espanhóis. Na sexta-feira, o assessor especial da Presidência da República do Brasil, Celso Amorim, chegou ao país para acompanhar as eleições e reuniu-se com membros da oposição. Embora não seja um observador internacional, Amorim é enviado do governo brasileiro e reportará o que observar ao presidente Lula.
Os observadores internacionais enfrentaram dificuldades ou foram proibidos de acompanhar as eleições na Venezuela. Na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil decidiu não enviar missão ao país após declarações de Nicolás Maduro sobre o processo eleitoral brasileiro.
A presença de Amorim busca demonstrar o interesse do Brasil em um processo democrático na Venezuela, visando a estabilidade regional.
Cristina Pecequilo, especialista em relações internacionais e comentarista da CBN, destaca que o papel do governo brasileiro é mediar entre os partidos e observar de perto as eleições.
“A relação entre Brasil e Venezuela vem se consolidando. Começa com Fernando Henrique Cardoso e continua no governo Lula, com algumas baixas no período Bolsonaro e agora uma tentativa de retomada com o governo Lula III. questões, é extremamente importante que essa reeleição na Venezuela Celso Amorim não chegue como observador internacional, ele chegue justamente como diplomata para fazer a ponte entre o governo Maduro e a oposição”, afirma.
As pesquisas de intenção de voto indicam que Nicolás Maduro, no poder há onze anos e concorrendo à terceira reeleição, enfrenta uma possível derrota.
Seu principal adversário, o ex-diplomata Edmundo González, lidera com mais de 50% das intenções de voto, enquanto Maduro tem cerca de 20%. Edmundo entrou na disputa depois que o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Eleitoral, controlado por Maduro, impediram as candidaturas da ex-deputada María Corina Machado e da professora Corina Yoris. Outros oito candidatos também estão na disputa e não haverá segundo turno.
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