Esta semana a CBN Rio traz Sabatina do Ouvinte com os principais candidatos a prefeito da capital fluminense. É um modelo diferente desse tipo de audição. Enviamos aos candidatos as melhores perguntas que chegaram em nosso WhatsApp em áudio e eles responderam diretamente, também em áudio, quais eram suas propostas para os temas que preocupam os cariocas, como educação, saúde, mobilidade e ordem pública. É uma entrevista conduzida pelo ouvinte.
Foram convidados os candidatos Eduardo Paes, do PSD, Alexandre Ramagem, do PL, Tarcísio Motta, do Psol, Rodrigo Amorim, da União Brasil, e Cyro Garcia, do PSTU. Eles foram, nessa ordem, os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa do Instituto Quaest divulgada em 24 de julho, e tiveram pelo menos 3% das intenções de voto.
Nesta quarta-feira (4) é a vez de Tarcísio Motta, do PSOL. A começar pela segurança pública. O ouvinte Davi quer saber o que o candidato pensa sobre o camelódromo de Uruguaiana e o comércio de produtos furtados.
Pergunta: Gostaria de saber o que vocês acham do camelódromo de Uruguaiana, que hoje concentra grande parte dos produtos furtados nas cidades, sejam telefones ou outros equipamentos que acabam ficando ali naquele camelódromo. Como você acha que deveria ocorrer uma solução nesse sentido?
Resposta: Permita-me responder à sua pergunta em duas partes. A primeira é exatamente sobre os vendedores ambulantes. Os vendedores ambulantes não podem ser tratados como um problema de segurança pública. São um problema de trabalho, emprego e rendimento. Tem que estar no Departamento de Trabalho e Renda. Eles não podem ser tratados sem rodeios.
Portanto, nossa opção é organizar, tornar a lista transparente e garantir um número razoável de vendedores ambulantes em Uruguaiana, compatível com o ritmo da rua. Mas a questão dos telefones celulares é outra questão importante. Por isso vamos implementar o programa de telefonia celular segura, como, aliás, o governo do Piauí já faz.
Através do e-mail, do número do celular, número que identifica o aparelho celular, usaremos a inteligência para rastrear os celulares, conseguir identificar os locais de venda e revenda com fiscalização e devolver os celulares aos seus proprietários. A inteligência é muito mais importante que a truculência.
Educação é o nosso assunto agora e a pergunta vem da nossa ouvinte do Botafogo, Leila Reis.
Pergunta: Eu gostaria de saber do senhor Tarcísio o que ele fará, se for eleito, para melhorar as escolas, porque é um caos. Nunca há aulas, nunca há professores. Isso terá que acabar, porque senão teremos uma população analfabeta.
Resposta: Que pergunta importante, Leila! Não sei se você sabe, mas sou professora, professora de sala de aula, há 30 anos em sala de aula. Eu realmente acredito que a educação é a forma mais importante de transformar a vida das pessoas.
Portanto, temos que garantir escolas de qualidade para todos. Nenhuma criança fora da escola, cada escola com condições de trabalhar e com todos os professores e todos os profissionais da educação com condições de dignidade e respeito. É isso que defendemos no nosso programa, com uma educação integral, com um currículo diversificado, para que crianças, jovens e adultos aprendam para a vida.
Aprenda como o mundo é e como deveria ser. Com isso melhoramos a vida de todos. É uma palavra de professor.
Os impactos do futuro estádio do Flamengo na zona portuária preocupam a ouvinte Bianca Loureiro, que faz uma pergunta sobre o assunto.
Pergunta: Qual a sua proposta de mobilidade na região onde será construído o estádio do Flamengo?
Resposta: Olha Bianca, essa é a principal dúvida quando se trata da construção do novo estádio do Flamengo na região do gasômetro. Como isso não vai impactar na questão da mobilidade e do trânsito na região. Em qualquer lugar do mundo, arenas esportivas desse porte precisam ser movidas por transportes de média e alta complexidade.
Portanto, o cerne da questão é interligar o estádio do Flamengo com as estações de metrô e trem, especialmente lá em São Cristóvão, e também com a estação do VLT, que hoje chega ao Terminal Gentileza, que também conta com serviço de ônibus. . Portanto, essas conexões precisam ser feitas rapidamente para garantir a mobilidade dos cariocas. Claro que tudo isso tem que estar de acordo com o estudo de impacto de vizinhança e mobilidade que precisa ser feito durante o processo de projeto do estádio do Flamengo.
A existência de moradores de rua sensibiliza o ouvinte júnior, que quer detalhes sobre como o candidato atuará nessa questão, caso seja eleito.
Pergunta: Qual seria a sua proposta em relação aos moradores de rua? E na Plaza Saens Peña banham-se na fonte. Gostaria de saber se existe algum projeto de ter um banho público para atender moradores de rua. Existe um exemplo em São Paulo que é, neste caso, o banho social. Gostaria de saber se você tem essa proposta em mente.
Resposta: Na verdade, a população em situação de rua é hoje um problema na cidade do Rio de Janeiro. E resolveremos isso garantindo os direitos destes cidadãos. Moradia assistida, abrigos com qualidade e dignidade. E, claro, como você disse, acesso à água, acesso a banheiros para que eles possam se higienizar. Para isso, a cidade do Rio de Janeiro tem dinheiro, que precisa ser investido na sua população. O acolhimento, a habitação, a saúde pública, a dignidade, o emprego e os rendimentos serão melhores para todos.
Nacionalmente aprovamos, o governo Lula aprovou, uma política nacional para a população em situação de rua com dignidade. Relatado, inclusive, pela deputada Erika Hilton, do meu partido. Colocaremos esse plano em prática com o orçamento da Prefeitura em parceria com o governo federal.
E para encerrar, a última pergunta vem da nossa ouvinte Vanessa. Ela quer saber sobre os planos urbanísticos da Zona Oeste.
Pergunta: Candidato Tarcísio Motta, gostaria de saber qual é a proposta de planejamento urbano da Zona Oeste do Rio de Janeiro, que considero a área mais carente e necessária do Rio de Janeiro.
Resposta: Você está absolutamente certo. A Zona Oeste foi uma região abandonada por diversas administrações da cidade do Rio de Janeiro. A Zona Oeste não é onde termina a cidade do Rio de Janeiro, é onde ela começa. Portanto, precisamos olhar a cidade a partir da Zona Oeste. Vamos investir em saneamento ambiental, água potável e esgoto tratado para todos, já que a Zona Oeste é a área com menor cobertura de saneamento da cidade.
Ao mesmo tempo, é necessário abordar a questão da protecção ambiental para prevenir desastres que surgem por causa das fortes chuvas, com habitação e renovação urbana. E, já agora, o planeamento urbano precisa de impedir o crescimento desordenado. Vamos democratizar o acesso à terra, mas com base numa habitação digna para todos. Assim tornaremos uma cidade mais justa, com menos distâncias sociais e geográficas.
Essa foi a Sabatina do Ouvinte com o candidato do PSOL a prefeito do Rio, Tarcísio Motta. Nesta segunda-feira (2), ouvimos Eduardo Paes, do PSD. Na terça (3), foi a vez de Alexandre Ramagem, do PL. Na quinta-feira (5), teremos notícias de Rodrigo Amorim, do União Brasil. Finalizamos com Cyro Garcia, do PSTU, na sexta (6).
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