O candidato a prefeito de Belo Horizonte, Mauro Tramonte, do Republicanos, disse que não abrirá mão de cargos políticos em troca do apoio de seus padrinhos Alexandre Kalil e Romeu Zema. Em audiência na CBN, Valor e Globo, nesta segunda-feira (02), Tramonte também afirmou que não pretende unir adversários políticos e que os nomes do seu governo serão definidos estrategicamente.
Para as secretarias, ele disse que os nomes escolhidos devem ser de técnicos, mas admitiu que pode conversar com os partidos políticos para fazer indicações.
Apoiado por partidos de esquerda e direita, Mauro Tramonte disse ser candidato de centro e afirmou não se preocupar com polarização. Admitiu que perdeu votos nas últimas eleições para deputado por não se envolver diretamente com partidos de esquerda ou de direita e disse ter diálogo com todos os partidos.
“Vou ficar no centro, é assim que estou trabalhando, é assim que tenho trabalhado desde a nossa última campanha. É assim que continuarei trabalhando. Não que eu não fale com as pessoas. Se você é político, tem que conversar com todo mundo. Você não pode fechar as portas para ninguém. Tenho relações com todos os partidos da Assembleia Legislativa. Ele não tem animosidade com ninguém. Eles me respeitam muito e eu respeito muito todos os partidos de lá. Seja de extrema direita ou de extrema esquerda”, afirma.
Durante a entrevista, o candidato criticou a prefeitura de Belo Horizonte, mas disse que os problemas começaram após a gestão do atual prefeito Fuad Noman, do PSD, que assumiu o cargo após a saída de Kalil do executivo em 2022.
Durante a audiência, citou o governo de Fuad com críticas relacionadas ao uso de dinheiro público, obras, departamentos, saúde e mobilidade.
Ao mencionar o transporte público, disse que pretende integrar semáforos e classificou isso como a solução para o trânsito. Afirmou ainda que deve rever o atual contrato com as empresas de transporte público e quer internet gratuita nos ônibus.
Apesar de apresentar propostas, ele disse que precisa chegar à prefeitura para avaliar quais cortes podem ser feitos e quais projetos podem ser tirados do papel.
“Não posso apontar aqui se vou cortar isso ou aquilo, mas sei que tem muita coisa errada. Mas isso. Mas para sabermos, temos que estar lá. Não tem como descobrir algo sem estar lá, ainda mais que uma prefeitura que tem milhares de funcionários, 14 secretarias, mas já posso dizer que tivemos vários gastos que sabemos que podem realmente ser evitados, como uma ciclovia que foi feito na Av. Afonso Pena, que vai de lugar nenhum a lugar nenhum. Podemos apontar essas coisas, mas tem coisas que tenho certeza que vão estar lá dentro da prefeitura, e aí a gente vai chegar e descobrir o que precisa ser cortado”, garantiu.
Esta foi a primeira entrevista de uma série que acontece ao longo da semana. Nesta terça-feira (3), será entrevistado o atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman, do PSD. O programa vai ao ar às 10h30. No total, participam das audiências os cinco primeiros colocados na última pesquisa de intenção de voto.
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