Esta semana a CBN Rio traz Sabatina do Ouvinte com os principais candidatos a prefeito da capital fluminense. É um modelo diferente desse tipo de audição. Enviamos aos candidatos as melhores perguntas que chegaram em nosso WhatsApp em áudio e eles responderam diretamente, também em áudio, quais eram suas propostas para os temas que preocupam os cariocas, como educação, saúde, mobilidade e ordem pública. É uma entrevista conduzida pelo ouvinte.
Foram convidados os candidatos Eduardo Paes, do PSD, Alexandre Ramagem, do PL, Tarcísio Motta, do Psol, Rodrigo Amorim, da União Brasil, e Cyro Garcia, do PSTU. Eles foram, nessa ordem, os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa do Instituto Quaest divulgada em 24 de julho, e tiveram pelo menos 3% das intenções de voto.
Nesta sexta (6) é a vez de Cyro Garcia, do PSTU.
Começamos falando sobre a situação dos moradores de rua, que é mais uma vez um assunto aqui. O ouvinte Márcio faz a pergunta.
Pergunta: O que ele faria para resolver a questão dos sem-abrigo? Por que vemos em vários bairros em marquises, eles embaixo desses viadutos, o que ele faria para resolver essa situação de moradores de rua?
Resposta: Esta situação é complexa e deve ser verificada caso a caso. Há uma série de moradores de rua que estão nas ruas porque não têm condições de pagar o aluguel. Em relação a isto, temos que, além de executar um plano de habitação acessível a custo zero, inserido num plano de obras públicas, também expropriar imóveis que estão fechados à especulação imobiliária e dar a esses imóveis uma finalidade social.
Agora, há uma parcela dessa população que também está nas ruas devido ao vício em drogas. Depois temos que fazer um tratamento voluntário para que possam ser ressocializados, trabalhar na sua desintoxicação e também num plano de obras públicas que ofereça emprego para que essas pessoas possam sair das ruas e ter uma vida com dignidade, que é o que todos os trabalhadores e todos os seres humanos merecem isso.
Mobilidade é o tema agora. Sandra quer saber o que o candidato, caso eleito, fará para solucionar gargalos no transporte público.
Pergunta: Gostaria de saber do candidato Cyro quais são as propostas dele para melhorar o transporte público, porque acho que é o principal problema aqui da cidade e ele é um candidato que ainda não ocupou esse cargo. Então eu queria saber qual é a proposta dele para melhorar o transporte público, o ar condicionado que nem liga e a gente pagando caro.
Resposta: O transporte no Rio de Janeiro é realmente caótico. É certamente um dos piores transportes públicos do mundo quando se trata de grandes cidades.
Para resolver este problema, temos primeiro que municipalizar toda a rede de transporte rodoviário, ou seja, sem compensação de linhas de transporte e dotar a frota de autocarros capazes de servir dignamente a população. Mas também é preciso mudar o modo rodoviário para ferroviário, transformar os BRTs em VLTs e ao mesmo tempo lutar pela renacionalização das balsas, pela renacionalização das superestradas e pela renacionalização do metrô. Tudo isso sob o controle dos trabalhadores e usuários, sem remuneração, que já lucraram demais com a população.
E fazer estudos com a União e o Estado para adotar um metrô digno para a cidade, porque só com o metrô resolveremos os problemas da cidade.
Nossa ouvinte Clara quer saber a posição do candidato sobre um tema polêmico.
Pergunta: Gostaria de saber a sua opinião sobre o armamento da Guarda Municipal.
Resposta: Sou radicalmente contra armar a Guarda Municipal, assim como sou contra sua utilização para reprimir vendedores ambulantes. Os vendedores ambulantes são trabalhadores que lutam pela sua sobrevivência.
Acho que o papel da Guarda Municipal é garantir a segurança dos locais públicos, como escolas públicas, hospitais e postos de saúde públicos, locais públicos, como praças, jardins, ruas e assim por diante. E aumentaremos a segurança da nossa cidade. Agora quero aproveitar para me posicionar categoricamente contra as operações policiais nas favelas.
Diz-se que a segurança é um problema de Estado, mas acontece na cidade. E, portanto, nenhuma criança fora das aulas devido a estas operações policiais. Esta guerra às drogas é uma falácia que criminaliza a pobreza e promove um verdadeiro genocídio contra os negros nas favelas e periferias.
Laura é professora de escola pública e quer entender as propostas do candidato para a educação.
Pergunta: Eu sei que ele é professor, ele é candidato mais uma vez. Sou professor há sete anos no município e avalio de forma muito positiva os ginásios educacionais tecnológicos que a prefeitura implantou aqui na cidade. Deu uma visão importante do futuro. Qual é a visão dele para a educação aqui na cidade? Existe alguma proposta específica que a prefeitura ainda não tenha implementado? E o que ele fará enquanto for prefeito aqui na cidade?
Resposta: O PSTU defende a educação pública gratuita e de qualidade. Para isso, queremos creches municipais e escolas de educação infantil, garantindo vagas em período integral para todas as crianças até os cinco anos. Ampliação de vagas nas escolas municipais de educação básica, garantindo vagas em tempo integral com aulas regulares integradas com aulas de reforço escolar para todos os jovens.
Assistência social dirigida a crianças e jovens para garantir, além da educação, assistência médica e alimentação e prevenir invasões escolares. Valorização dos profissionais da educação com plano de carreira, salário digno, programa de formação, abertura de vagas necessárias ao exercício do serviço público com ingresso por concurso público. E defendemos também a nacionalização das escolas privadas, dos grandes tubarões do ensino, como, por exemplo, o senhor Jorge Paulo Leman, para que possamos ampliar a rede e garantir uma educação pública gratuita e de qualidade para as crianças da classe trabalhadora.
E terminamos de falar novamente sobre saúde. E a municipalização dos hospitais federais é tema da pergunta de Wagner.
Pergunta: Gostaria de saber do candidato qual será sua postura em relação à municipalização dos hospitais federais. Você concorda?
Resposta: Não, somos contra essa transferência dos hospitais federais para o município, porque o município quer entregar isso para a OS.
Lutamos para aumentar a dotação orçamentária dos hospitais federais para que os profissionais possam ser contratados por meio de concursos públicos e também para melhorar os equipamentos desses hospitais federais. Agora, em relação à saúde do município, somos a favor da rescisão de todos os contratos com a OS, porque a OS nada mais é do que a apropriação de verbas públicas para o setor privado, além de ser um antro de corrupção. E a partir daí são feitas competições para que possamos ter profissionais qualificados, com plano de carreira, salários dignos, equipamentos ampliados.
E uma das questões importantes, nesse sentido, é a desapropriação dos hospitais privados, dos hospitais de planos de saúde, como, por exemplo, os da Rede D’or, para ampliar a saúde pública no Estado.
Essa foi a Sabatina do Ouvinte com o candidato do PSTU a prefeito do Rio, Cyro Garcia. Nesta segunda-feira (2), ouvimos Eduardo Paes, do PSD. Na terça (3), foi a vez de Alexandre Ramagem, do PL. Na quarta (4), foi Tarcísio Motta, do PSOL. Na quinta-feira (5), quem respondeu foi Rodrigo Amorim, do União Brasil.
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