Qualificadas ou não, as empresas têm dificuldade em conseguir mão de obra “Não há mão de obra. Quando aparece, não tem qualificações. A gente treina e ele (trabalhador) não fica. A demanda é muito alta. Ele contratou muita gente do Maranhão. A grande maioria era maranhense, mas não vem mais. Tem gente contratando cubanos, venezuelanos, de fora do país, mas pouca gente, não. Você só consegue mão de obra quando fecha um concorrente.” O desabafo é de Leonardo Vitali, que há 13 anos tem o restaurante de comida asiática Samura, em Goiânia (GO), onde a taxa de desemprego é de 5,1%, contra a média nacional de 6,9%. Existem 22 funcionários no restaurante. Seriam 25, mas Vitali não tem condições de preencher três vagas. Com a pandemia, diz o empresário, muitos migraram para pequenos negócios, montaram serviços de delivery, passaram a trabalhar como motoristas de aplicativo ou não voltaram. O mercado de trabalho está no seu melhor. A taxa de desemprego de 6,9% é comparável à de 2014, a mais baixa da série histórica, e os especialistas esperam que desça para perto de 6% no final do ano, um nível considerado abaixo do pleno emprego. Com isso, diversos setores têm dificuldade para preencher vagas e a rotatividade é alta. Evolução da taxa de desemprego Art Editor Construções, serviços de hospedagem e empresas que atuam em estados focados no agronegócio demoram a encontrar trabalhadores, desde os menos qualificados, como auxiliares de cozinha e limpeza, até os mais especializados, como engenheiros civis. É o caso da Construtora Vinx, de São Paulo. A dificuldade em encontrar pessoal é generalizada, desde bloqueadores (que empilham blocos de concreto) até carpinteiros, pintores e eletricistas. São 80 vagas abertas. A empresa conta com 170 funcionários, com 12 projetos em andamento. Empreiteiros não conseguem atender Na construção civil faltam encanadores, eletricistas, bloqueadores, serventes, carpinteiros, afirma Guilherme Yogolare, presidente da Construtora Vinx: — Os empreiteiros não conseguem atender todas as construtoras e manter os prazos. E inflou a mão de obra qualificada. Tenho funcionários recebendo ofertas diretas. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, no segundo trimestre deste ano, foram contratadas 352 mil pessoas no setor, um aumento de 4,9%, bem acima da média de 3%. Para Yogolare, a digitalização, que se acelerou durante a pandemia, criou alternativas de trabalho mais atraentes do que o trabalho manual na construção. Também houve aumento na idade média nos canteiros de obras: de 38 anos em 2016 para 41 em 2024. Automação no setor de serviços O setor de serviços, que vem impulsionando o crescimento das vagas formais, também enfrenta dificuldades para contratar. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, o setor opera com 20% menos mão de obra do que antes da pandemia, apesar das vendas crescerem 15%. Há uma demanda de 300 mil trabalhadores, afirma o presidente da entidade, Paulo Solmucci. A cozinha também está sendo automatizada, com fornos combinados que fritam batatas, cozinham arroz e fazem carne ao mesmo tempo, diz: — Os sistemas são integradores. A máquina de cartão emite nota fiscal, faz avaliação, manda pedido para cozinha. Precisamos de pessoas mais qualificadas na vanguarda. Nessa área, o salário subiu 3,3% em 2023, mas o rendimento ainda é de R$ 2.130, 30% abaixo da média nacional. Taxa de 8% Bráulio Borges, economista da LCA Consultores, diz que o país atingiu o pleno emprego em janeiro, quando a taxa estava perto de 8%. Os benefícios sociais, diz ele, contam para o impacto no mercado. Com isso, caiu a participação dos trabalhadores menos qualificados. O rendimento dos ocupados sem educação formal aumentou 19,47% de 2019 para 2024, contra a média nacional de 3,76%. Mesmo assim, ganham R$ 1.399, abaixo do salário mínimo de R$ 1.412. Mas o que explica 7,5 milhões de pessoas à procura de trabalho, enquanto as empresas não conseguem encontrar trabalho? Para especialistas, há alta rotatividade. No setor de restaurantes chega a 50% ao ano, como se o setor substituísse 50% do seu quadro de funcionários uma vez a cada 12 meses. Confira oportunidades Construção Civil – Levantamento feito pelo Banco Nacional de Empregos (BNE) identificou que existem, no Estado do Rio, 1.253 vagas em Construção Civil. Há oportunidades para pedreiros, pintores, auxiliares de construção, auxiliares de vidraceiro, auxiliares de construção civil, auxiliares de controle de qualidade, auxiliares de construção, auxiliares de construção, auxiliares de segurança do trabalho, paralelepípedos, gerentes de obra, estucadores, supervisores de obra. obras, assistente de controle de qualidade, assistente de engenharia, projetista de cassetes, entre outros. Para cadastrar seu currículo basta acessar www.bne.com.br. Serviços De acordo com o Setor de Captação de Vagas da Secretaria estadual do Trabalho e Renda, existem cerca de 820 vagas para o setor de Serviços na Região Metropolitana do Rio. Há vagas para operador de telemarketing, auxiliar de manutenção predial, esteticista, caminhão, auxiliar administrativo, motorista de carga, manobrista, mecânico de motores diesel, inspetor estudante, social media, mecânico de veículos automotores, motorista de ônibus, entre outros. As oportunidades estão nos postos Sine: Nead (Rua do Lavradio 42, Centro), Manguinhos (Avenida Dom Hélder Câmara 1.184, Benfica), Shopping Guadalupe (Avenida Brasil 22.155), Coderte (Rua São José 35, salas 202 a 206, Castelo) , Ilha do Governador (Rua Cap. Barbosa 645, Cocotá), Jacarepaguá (Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes 906) e Poupa Tempo Bangu (Rua Fonseca 240). Bares e restaurantes O Banco Nacional de Empregos (BNE) identificou 3.079 oportunidades em bares e restaurantes no Estado do Rio. Há vagas para auxiliar de cozinha, garçom, auxiliar de limpeza, barman, caixa, churrasqueiro, confeiteiro, garçom, recepcionista, gerente, entre outros. Para cadastrar seu currículo basta acessar www.bne.com.br. Comércio em geral O Setor de Aquisição de Vagas da Secretaria do Trabalho e Renda do estado informou que existem cerca de 550 vagas para o setor de Comércio na Região Metropolitana do Rio. Os cargos são para operador de supermercado, atendente de loja, auxiliar de estoque, açougueiro, encarregado de frutas e verduras, entre outros. Há também oportunidades para pessoas com deficiência (PcD). As oportunidades estão nos postos Sine: Nead (Rua do Lavradio 42, Centro), Manguinhos (Avenida Dom Hélder Câmara 1.184, Benfica), Shopping Guadalupe (Avenida Brasil 22.155), Coderte (Rua São José 35, salas 202 a 206, Castelo) , Ilha do Governador (Rua Cap. Barbosa 645, Cocotá), Jacarepaguá (Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes 906) e Poupa Tempo Bangu (Rua Fonseca 240). Agricultura ambiental, entre outros. Acesse www.bne.com.br. Saiba mais taboola
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