Com uma série de denúncias de assédio sexual e moral dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e casos de processos administrativos disciplinares encerrados, a corporação anunciou que pretende implementar medidas para tentar conter abusos.
Em audiência pública, na noite desta sexta-feira (12), na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, o diretor-executivo, Alberto Raposo Neto, afirmou que essas medidas devem melhorar gradativamente o ambiente de trabalho.
Ele também reconheceu que existe uma cultura machista na corporação, mas DISSE que a PRF está atenta às ações educativas, melhorias no fluxo de denúncias na Inspetoria Geral, além de treinamentos e parcerias nos estados.
Em depoimento, a funcionária administrativa Sabrina Pereira Soares Damasceno solicitou acesso a um processo administrativo disciplinar em que acusa um ex-chefe de gabinete da Superintendência da PRF em Minas Gerais por suposto assédio sexual e moral. O caso foi encerrado em junho do ano passado pela Inspetoria Geral da corporação. Segundo o servidor, o agressor abusou dela e de outros colegas em diversas ocasiões. Há pelo menos seis mulheres reclamantes neste caso.
“Um certo dia, esse servidor chegou, tocou minha barriga, apertou minha barriga e disse: nossa, que duro. Fiquei chocado, porque mal falei com ele, nunca dei liberdade a ele nem a ninguém. trabalho. Em outra ocasião, eu estava chorando, pedindo para ele me deixar sair do departamento, porque eu não aguentava mais trabalhar lá.
Ele me pediu para ir para uma sala separada, depois me levou para uma sala e disse: o que está acontecendo? Eu falei para ele que não queria mais trabalhar lá, ele já sabia disso. Foi quando ele agarrou minha coxa. Ele não tocou minha coxa daquele jeito, ele apertou e fez isso comigo. Ao mesmo tempo, tirei a mão dele e disse: tire sua mão de mim. E, depois disso, as percepções que ele já tinha comigo, que eram inúmeras, pioraram. E isso era do conhecimento de muitos”, lembrou.
O servidor Igor César Gonçalves Pereira, que também é policial rodoviário federal e marido de Sabrina, cobrou que o Corregedor-Geral da Corporação tome medidas para reabrir o caso.
“Exatamente, senhor Corregedor, creio que o senhor cometeu um grave erro ao encerrar este caso. E o senhor persiste no seu erro, ao não nos proporcionar acesso a todo o processo administrativo disciplinar. Porque não posso exercer o contraditório em plena defesa se não tem acesso a tudo. O acusado processa minha esposa e as demais vítimas, e usa trechos das audiências gravadas, aos quais você não quer nos dar acesso”, afirma.
O servidor acusado processa, no Tribunal de Justiça de Minas, essas mulheres que o acusaram. O corregedor-geral da PRF, Vinícius Berman Bento, disse à reportagem que o caso está em avaliação interna.
Após esta análise, o órgão decidirá se existem elementos para abrir um novo PAD contra o servidor. O caso foi arquivado porque a Corregedoria da PRF entendeu, no ano passado, que não havia provas suficientes de abuso sexual. Na audiência, o Inspetor-Geral afirmou que o acesso integral ao processo não pode ser concedido por lei, mas disse ter conhecimento de que o caso está novamente em avaliação interna.
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