Entre as pessoas jurídicas, o maior resgate foi de R$ 3,3 milhões. No total, ainda estão disponíveis para saque R$ 8,56 bilhões, segundo o Banco Central. ‘Dinheiro esquecido’: maior saque de uma pessoa física foi de R$ 2,8 milhões Natalia Filippin/G1 O Banco Central do Brasil (BC) informou que o maior saque de “dinheiro esquecido” feito por uma única pessoa física até a última sexta-feira (13) foi R$ 2,8 milhões. O jackpot foi resgatado em julho de 2023, após consulta ao Sistema de Valores a Receber (SVR), ferramenta que mostra valores deixados por clientes em instituições financeiras. Veja os valores sacados por pessoas físicas: Primeiro colocado sacou R$ 2,8 milhões, em julho de 2023; O segundo maior valor sacado foi de R$ 1,6 milhão, em março de 2022; O terceiro maior valor foi de R$ 791 mil, em março de 2023. Entre as pessoas jurídicas, a lista é esta: O maior valor foi de R$ 3,3 milhões, resgatados em março de 2023; A segunda maior, de R$ 1,9 milhão, em junho de 2023; A terceira, de R$ 610 mil, em setembro de 2024. Dados atualizados do BC mostram que, atualmente, há R$ 8,56 bilhões disponíveis para resgate no SVR. No sistema, é possível verificar se pessoas físicas, inclusive falecidas, e empresas possuem algum “dinheiro esquecido” em banco, consórcio ou outra instituição. Caso um projeto de lei já aprovado no Senado e na Câmara dos Deputados seja sancionado pelo presidente Lula (PT), os detentores do “dinheiro esquecido” terão até 30 dias para sacar os valores. (entenda abaixo) Segundo o BC, 931.874 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Além disso, 5,1 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1 mil esquecidos. A maior parcela dos beneficiários são aqueles com até R$ 10: são, no total, 32,9 milhões de pessoas. Os números, referentes ao mês de julho e atualizados pelo BC na última sexta-feira (6), consideram o total de contas —uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido. (veja abaixo como consultar) Confira a quantidade de beneficiários por faixa de valores a receber: Acima de R$ 1.000,01: 931.874 contas | 1,78% do total; Entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 5.163.716 contas | 9,88% do total; Entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 13.226.589 contas | 25,32% do total; Entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 32.919.730 contas | 63,01% do total. g1 em 1 minuto: ‘Dinheiro esquecido’: quase 1 milhão de pessoas têm mais de R$ 1 mil para receber Congresso autoriza uso de valores para fechar o Orçamento O chamado “dinheiro esquecido” voltou a ser notícia após aprovação da Câmara dos Deputados, na quinta-feira (12), projeto que autoriza o governo a arrecadar recursos que não foram resgatados pelos titulares. Já aprovado no Senado, o texto será sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que poderá vetar partes ou todo o projeto. Em caso de vetos, a palavra final caberá ao Congresso. O mesmo projeto prevê o reembolso gradual da folha de pagamento em 17 setores da economia. Caso a proposta vire lei, os detentores do “dinheiro esquecido” poderão, em até 30 dias após a publicação da norma, resgatar os valores. Após esse período, os recursos serão direcionados ao Tesouro Nacional. G1 em 1 minuto: Dinheiro esquecido em bancos: como consultar e sacar Como consultar dinheiro esquecido O único site onde é possível tirar dúvidas e saber como solicitar a devolução de valores para pessoas físicas ou jurídicas, inclusive falecidos, é a Via Sistema do Banco Central, os valores só serão liberados para quem fornecer chave PIX para a devolução. Caso não possua chave cadastrada, deverá entrar em contato com a instituição para combinar como recebê-la. Outra opção é criar uma chave e retornar ao sistema para fazer a solicitação. No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é necessário ser herdeiro, testamenteiro, testamenteiro ou representante legal para consultá-los. Também é necessário preencher um termo de responsabilidade. Após a consulta, é necessário entrar em contato com as instituições onde há valores a receber e verificar os procedimentos. Dicas para evitar cair em golpes A primeira dica do Banco Central para evitar cair em golpes é não clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram. A instituição informa que não envia links, nem entra em contato com ninguém para discutir valores a receber ou para confirmar dados pessoais. “Somente a instituição que consta na consulta de recebíveis poderá entrar em contato com seu cliente, principalmente no caso de solicitação de resgate de valores sem indicação de chave PIX. Mas nunca pedirá dados pessoais ou sua senha”, diz o AC. Além disso, a instituição orienta não realizar nenhum tipo de pagamento para ter acesso aos valores. Reforça ainda que não há opção de recebimento de qualquer valor pela utilização de cartão de crédito.
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