A sentença é da 1ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco e cabe recurso mediante publicação no Diário da Justiça. A irmã e o filho de Maicline Borges obtiveram na Justiça indenização por danos morais e materiais, além de pensão alimentícia para a criança. Eduardo Velloso (União Brasil) esteve envolvido na morte de um jovem em 2019 Arquivo/Câmara dos Deputados O deputado Eduardo Velloso (União Brasil – AC) foi condenado a pagar quase R$ 500 mil ao filho e irmã da jovem Maicline Borges, falecido em janeiro de 2019, em colisão entre motos de água no Rio Acre. A vítima, que foi atropelada por outra embarcação pilotada pelo parlamentar, teve a perna arrancada e morreu no PS Rio Branco. Entre no canal g1 AC no WhatsApp Três meses após o acidente, Velloso foi indiciado pela Polícia Civil do Acre por homicídio culposo e lesão corporal pela morte de Maicline. A investigação foi concluída e encaminhada pelo delegado Karlesso Néspoli ao Judiciário. Segundo o advogado da família, ele foi denunciado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), mas chegou a um acordo para não processar. A ação cível por danos morais, danos materiais e pagamento de pensão movida pela família de Maicline contra o empresário Otávio Costa, que pilotava a embarcação onde estava a vítima, foi julgada improcedente. A decisão é da 1ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco e cabe recurso mediante publicação no Diário da Justiça. A decisão beneficia o filho de Maicline, que tinha 4 anos na época dos acontecimentos, e Hinauara Borges, irmã da jovem. Os valores são uma estimativa e podem aumentar até o caso transitar em julgado. Maicline teve a perna arrancada após o condutor de uma embarcação realizar uma manobra de ‘cavalo de pau’ e perder o controle do veículo Arquivo pessoal A sentença foi a seguinte, com os valores corrigidos a partir da data do orçamento e com 1% de a citação do réu: Filho de Maicline – danos morais no valor de R$ 227.239,32 mais R$ 78.740,90 de pensão alimentícia retroativa até completar 18 ou 23 anos no caso de ensino superior, totalizando R$ 305.980,22 Hinauara Borges – danos morais no valor de R$ 90.895,73 mais R$ 31.516,89 para tratamento psicológico, totalizando R$ 122.412,62 “Desta forma, comprovada a prática do ato ilícito e a ocorrência do dano, cabe ao nexo do acaso. pelos argumentos apresentados nesta sentença, não há dúvida de que ocorreu em decorrência do falecimento da Sra. Maicline”, diz parte da sentença. Na ação, Hinauara Borges argumentou que o deputado e o empresário provocaram o acidente e não prestaram assistência à vítima. Eles negam esta versão. Além disso, Hinauara afirmou que o incidente causou sofrimento emocional e a perda do feto que ela esperava na época. O g1 entrou em contato com a assessoria do deputado Eduardo Velloso e foi informado que ele estava na sala de cirurgia operando pacientes e, portanto, não tinha acesso ao telefone. O réu deverá posteriormente se posicionar em relação à sentença. Leia mais Reportagem sobre acidente em AC com embarcação que matou jovem aponta que médico estava na direção errada Envolvidos em acidente de embarcação em AC que matou jovem negaram omissão de socorro Filha do deputado federal Eduardo Velloso está internada por pneumonia em hospital em SP: ‘Pedimos orações’ Recurso O advogado da família, Rafael Teixeira Sousa, disse que possivelmente entrará com recurso por não concordar com o valor da indenização e contra a decisão de não responsabilizar o empresário Otávio Costa por A morte de Maiclin. “O valor solicitado e o valor concebido, pelo menos no nosso entendimento e na jurisprudência, pelo dano que foi causado, está muito distante do solicitado. Podemos entrar com recurso de embargo de decisão porque há algumas questões jurídicas na sentença que foram confusos. Depois recorremos ao Tribunal de Justiça. Foi um valor muito abaixo do dano causado”, destacou. Relembre o acidente Maicline morreu após ter a perna arrancada no acidente, ocorrido na região de Quarta Ponte, no rio Acre, em Rio Branco. Ela estava com o empresário em uma moto aquática, e a irmã estava com o médico em outra moto, quando os veículos colidiram. A vítima foi levada ao Hospital de Urgência e Emergência Rio Branco (Huerb), mas faleceu horas depois. A irmã da vítima ainda acusou o empresário de não prestar ajuda a Maicline. Néspoli disse ainda que a testemunha revelou que o médico estava em alta velocidade, mas a perícia não conseguiu identificar a que velocidade. O delegado destacou ainda que o médico foi indiciado por lesão corporal porque tanto Otávio Costa quanto Hinauara ficaram feridos. “Foi possível detectar que o acidente foi do lado onde estava o jet ski do Otávio e não do Eduardo. Ninguém vai conseguir descobrir toda a verdade, tem muita gente aí que não sabe o que aconteceu. Conseguimos determinar que uma regra de trânsito foi violada, mas não descobrimos a velocidade”, disse ele. No momento do indiciamento, o delegado responsável pelo caso, Karlesso Néspoli, explicou que apenas indiciou o médico pelo crime, pois, segundo ele, foi Eduardo Velloso quem atingiu a embarcação do empresário Otávio Costa, que estava com a vítima, e não o contrário. A versão dada pela irmã da vítima, logo após o acidente, foi diferente. Na ocasião, Hinauara Borges afirmou que a motocicleta do empresário colidiu com a do médico, após uma manobra perigosa, conhecida como cavalo de madeira. “A moto do Eduardo, fizemos exame e o nariz dela bateu na lateral do jet ski do Otávio. Veio do lado e bateu. A perícia confirmou e uma testemunha ribeirinha que mora na região disse que o acidente ocorreu na outra margem do rio. Era como estar em um carro em uma direção e depois seguir na direção errada”, revelou ela. Reveja os noticiários do Acre
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