De igreja a metrô: QR Code cresce como meio de pagamento

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Sistema que facilita transações invade a vida dos brasileiros Se o Pix conquistou o coração dos brasileiros com transações instantâneas e práticas, o QR Code inaugura uma nova fase, ainda mais conveniente. Seja para pagar o metrô, fazer doações para igrejas, adquirir produtos em bancas de jornal ou apoiar artistas, o QR Code está em todo lugar, atraindo consumidores. Na era do Pix e dos pagamentos digitais: crédito ainda é uma opção Leia também: Vídeos de ‘achados’ popularizam utensílios domésticos inovadores em lojas de origem asiática Pesquisa da Opinion Box realizada em 2023 revelou que QR Code já está entre os meios de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Embora ainda fique atrás de métodos como Pix e dinheiro, 41% das pessoas já adotaram o método. Araquen Pagotto, CEO da Web Automação, explica que o QR Code, além de fácil de usar, reduz custos: — Em essência, é uma evolução do Pix ou mesmo do TED, com usabilidade mais simples e prática. A principal explicação para essa popularidade é a redução de custos e a facilidade de uso, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. Como os brasileiros pagam suas compras Art Editor A pesquisa Opinion Box identificou que, mesmo com o crescimento do QR Code, o Pix continua popular. Mas, segundo a pesquisa, 80% de quem fez pagamento instantâneo já utilizou o QR Code para facilitar a transação. Roberto Wajnsztok, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, empresa do Ecossistema Gouvêa, avalia que a expansão está diretamente ligada à adesão ao Pix: — O QR Code se tornou um dos meios de pagamento quando não é possível ou desejável mostrar dados pessoais como celular ou CPF/CNPJ. E é mais simples que a chave aleatória. Ao apontar a câmera do celular, a pessoa é direcionada para a página com todos os dados pré-preenchidos. Veja preços e opções para economizar: Estacionar no Rio pode custar R$ 48 por duas horas. Com a busca cada vez maior pela automação, a expectativa é que a modalidade continue crescendo no país. — A tendência de expansão no Brasil é enorme. O avanço de tecnologias, como SmartPOS e Tap on Phone, que transforma o próprio celular em máquina de pagamento, impulsiona ainda mais essa expansão — afirma Pagotto. Galerias Relacionadas Wajnsztok afirma que o QR Code é seguro, mas pode haver riscos durante a segmentação, como o consumidor ser levado a sites fraudulentos ou infectados por vírus. Portanto, é fundamental verificar a autenticidade do código. Pagotto acrescenta que, embora possam ocorrer fraudes, os sistemas de pagamento são criptografados e autenticados pelo Banco Central, oferecendo proteção robusta. Código ganha espaço nas embalagens Além de conquistar os brasileiros como meio de pagamento rápido, o QR Code também vem ganhando espaço nas embalagens dos produtos. Segundo a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, há um movimento global em direção ao QR Code Padrão GS1. A previsão é que o código de barras linear seja substituído pelo novo modelo até o ano de 2027. Nilson Gasconi, executivo de Desenvolvimento Setorial da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, explica que o QR Code oferece ao consumidor não apenas a data de validade do produto, mas também informações adicionais informações, como vídeos e áudios sobre os benefícios e origem do item. — Temos acompanhado a tendência de os consumidores buscarem cada vez mais informações sobre os produtos. Quando para em frente a uma gôndola, quer mais detalhes. No Brasil já são 130 indústrias e mais de 950 produtores que adotaram o QR Code Padrão GS1, com destaque para o setor alimentício. Gasconi destaca que, para fabricantes e varejistas, o QR Code facilita a gestão dos produtos ao fornecer um código de identificação único. — Por exemplo, em caso de recall, é possível bloquear a venda do produto através do número de série. Além disso, o prazo de validade, quando inserido no QR Code, facilita o monitoramento. Saiba mais taboola



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