Em audiência na Rádio CBN, Jornal O Globo, Extra e Valor com os candidatos a prefeito de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) admitiu a dificuldade de chegar ao segundo turno das eleições e também afirmou que ‘não sabe ‘como reverter a rejeição de mais de 60%, de acordo com as pesquisas mais recentes.
Apesar disso, ele ainda tem esperança de uma reviravolta:
‘Sou muito pragmático. Existem coisas impossíveis e mais difíceis. É mais difícil chegar ao segundo turno, mas vi a eleição ser revertida nas urnas e vou lutar até o fim’.
No que diz respeito à política, o candidato também abordou o episódio da cadeira contra Pablo Marçal (PRTB). Datena classificou o seu próprio gesto como “deplorável”, mas disse que não via “nenhuma outra maneira de impedir os ataques mentirosos”. Afirmou que a tese judicial que irá defender é a da legítima defesa e que Marçal ‘não pode ser enquadrado como ser humano na cadeia ecológica’.
Ele defendeu que não apoiará ninguém se não for ao segundo turno e que imagina que não foi o episódio da cadeira de rodas que o fez subir dois pontos percentuais, mas sim a sua ‘melhora de desempenho nos últimos dias’.
Sobre denúncias de violência sexual, o apresentador afirmou que defende as mulheres e que já teve casos de estupro na família, por isso se sentiu ainda mais ofendido. Segundo ele, a mulher que o acusou e depois pediu desculpas ‘foi sempre tratada com o devido respeito’ e nunca foi ‘desmoralizada’ por ele.
Datena também discutiu algumas de suas propostas para a cidade. Ao falar sobre contratos com empresas de ônibus, alvo de investigação por supostos desvios de recursos e ligações com o crime organizado, o candidato disse que espera que o processo avance rapidamente, mas pretende fazer nova licitação:
‘Sempre que houver possibilidade de nova licitação imediatamente, eu o farei. Nada fora da lei, mas o que é legalmente permitido”, revelou.
José Luiz Datena (PSDB) participa de audiência da CBN, O Globo e Valor com candidatos a prefeito de São Paulo — Foto: Edilson Dantas/O Globo
Ainda em relação aos ônibus, ele reafirmou a proposta de tarifa zero para usuários do Bolsa Família e que não manterá o atual projeto da prefeitura para tarifa liberada apenas aos domingos.
‘Se você der tarifa zero geral um dia, você pode dar zero aos usuários do Bolsa Família todos os dias. As empresas vão receber cerca de R$ 7 bilhões em subsídios da prefeitura, tem que haver compensação de alguma forma’.
Em relação à segurança, Datena chamou a atenção para os direitos das mulheres e que deveria ser instalada uma delegacia em cada subprefeitura da cidade – comentou que era um tema que deveria ser discutido com o governador Tarcísio de Freitas.
Além disso, defendeu o aumento do setor de inteligência da Guarda Civil Municipal, ‘sem assumir o trabalho da polícia’. Segundo o candidato do PSDB, é algo que pode ser feito em conjunto com as Polícias Civil e Militar, ‘evitando, por exemplo, que as drogas cheguem ao Centro de São Paulo’.
Outro tópico foi sobre saúde. José Luiz Datena afirmou que, se eleito, utilizará apenas o sistema público de saúde. Ele pretende que todas as UBS funcionem 24 horas por dia e, se necessário, os hospitais também funcionem em horários cada vez mais longos.
‘Haverá um custo, mas tudo tem um custo na vida. Os pobres devem ter o direito que os ricos têm à assistência médica. Se todos os políticos eleitos tivessem de utilizar o sistema público de saúde, este sistema seria maravilhoso. Onde quer que o político tenha que fazê-lo’.
Datena defende que também é necessária maior atenção no agendamento de exames para evitar dificuldades de acesso da população, além de, se necessário, contratar mais médicos e mais enfermeiros.
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