Menina ainda não consegue andar quatro meses depois de passar pela cirurgia errada. Mãe de criança que fez cirurgia na perna errada no CG relata dificuldades A menina de 6 anos que teve a perna errada operada pela equipe do Hospital de Trauma de Campina Grande continua sem andar quatro meses após ser operada. A menina ficou inicialmente internada no Hospital Universitário de Campina Grande, depois foi transferida para a unidade que atende emergências. Ela apresentava quadro clínico de celulite infecciosa na perna esquerda e precisou passar por uma cirurgia invasiva para colocação de pinos no local. Mas a perna direita foi operada. A mãe da menina, Fernanda Cabral, afirmou em entrevista à TV Paraíba que o membro que deveria ter sido submetido ao procedimento cirúrgico estava com tala, ou seja, foi identificado. O caso é investigado pela Polícia Civil, Ministério Público e Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). A equipe envolvida foi removida. Como tudo começou As dores na perna esquerda da menina começaram poucos dias depois de uma queda de bicicleta. Ao ouvir as queixas de dores da filha, a mãe da criança a levou ao Hospital Infantil de Campina Grande, onde fizeram um raio X para verificar se havia alguma fratura. Quando confirmaram que estava tudo bem, a menina foi tratada e mandada para casa. A cirurgia foi realizada na perna errada de uma menina, em Campina Grande Reprodução/TV Cabo Branco No dia seguinte, Fernanda Cabral, mãe da menina, voltou ao hospital com a filha. Através de uma ultrassonografia foi descoberto um quadro clínico de celulite infecciosa. “Eles nos transferiram para o Trauma para colocar um acesso central. Começaram a fazer novos exames, ficamos na UTI de Trauma e eles descobriram várias coisas, que [a celulite na perna da menina] Eu já tive sepse, tive coágulo de sangue na perna e depois suspeitei de lúpus também. Com a suspeita de lúpus, nos transferiram para o HU”, narra a mãe da menina. Foram cerca de 40 dias internada no Hospital de Campina Grande até ela receber alta. e eu já estava traumatizado com o tempo que passamos no hospital, fui para o Trauma no dia 21 de abril. Chegando lá, fizeram um pequeno exame e falaram que teriam que internar porque achavam que era osteomielite”, detalha a mãe da criança. Segundo o médico e diretor técnico do Hospital de Trauma de Campina Grande, Flávio Daniel, a osteomielite é uma infecção que atinge a parte óssea do corpo humano “É uma infecção que requer tratamento, na maioria das vezes prolongado, com antibioticoterapia e em algumas situações, drenagem, quando é realizado procedimento cirúrgico”, explica. caso A menina foi levada ao centro cirúrgico do Hospital de Trauma de Campina Grande e, ao sair, a mãe da criança se desesperou ao perceber que a perna direita era a que havia sido operada, quando, na verdade, o problema estava no perna esquerda A criança precisou retornar ao centro cirúrgico para operar a perna correta. Logo após a identificação do erro, o Hospital de Urgência e Trauma de Campina Grande emitiu nota de esclarecimento confirmando o afastamento de toda a equipe. determinar a abertura de inquérito para apurar o caso. Os conselhos de medicina e enfermagem da Paraíba também investigam o caso. O primeiro secretário da diretoria do CRM-PB (Conselho Médico da Paraíba), Klecius Leite, fala sobre as medidas que podem ser tomadas em relação à equipe médica responsável. “O médico pode ser absolvido ou considerado culpado. Caso ele seja considerado culpado, existem vários tipos de punição, que podem ir desde a advertência até a cassação”, explica. “Em relação à comissão de ética em enfermagem, eles concluíram com a sua parte. Um relatório já foi enviado ao Coren, órgão responsável por apurar por parte dos enfermeiros e técnicos de enfermagem se houve alguma conduta a ser punida ou não”, acrescentou o diretor técnico do Hospital de Trauma de Campina Grande, Flávio Daniel. Segundo informações da Delegada de Polícia Civil, Renata Dias, que investiga o caso, parte da documentação necessária à investigação já foi recebida pela polícia. “O hospital onde foi realizada a cirurgia já forneceu parte da documentação que estava em andamento para apurar a conduta dos profissionais envolvidos e também solicitamos a opinião do CRM”, detalhou. “Em relação à perna direita [da criança]em que ocorreu o evento adverso, é bom que fique claro que no acompanhamento da nossa equipe de ortopedistas, todos os colegas que avaliaram a paciente viram que ela não teve nenhum tipo de sequela do ponto de vista funcional”, explicou Flávio Daniel . A criança, porém, continua incapaz de andar mesmo quatro meses após a operação e depende exclusivamente dos cuidados da mãe, que se vê obrigada a dar repetidas explicações ao seu local de trabalho para poder cuidar da filha. “O mais difícil é não poder brincar, não poder andar. Sinto falta de brincar de esconde-esconde e brincar de pega-pega. Sinto falta de andar de bicicleta, mas não posso”, diz a menina. A delegada Renata Dias, da Polícia Civil, destacou que o caso segue sob investigação e que ainda aguarda o parecer do Ministério Público da Paraíba para concluir o processo. Investigação A assessoria do CRM-PB informou que o órgão não encaminhou o parecer à Polícia porque os processos éticos investigados são sigilosos. O MP informou que ouviu a mãe da menina e está monitorando as medidas que estão sendo tomadas para que a criança. tenha acesso a todos os cuidados exigidos pelo SUS e que as investigações continuem. A menina está sendo acompanhada pela equipe de ortopedistas do Hospital de Trauma de Campina Grande e por fisioterapeutas e psicólogos da cidade. Vídeos mais assistidos do g1 na Paraíba.
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