A Mesa acompanhou o voto do relator, Jack Rocha (PT-ES), a favor da perda do mandato. Brazão foi denunciado pela PGR como um dos mandantes da morte de Marielle Franco em 2018. Pontuação da votação da Comissão de Ética da Câmara no caso Chiquinho Brazão TV Câmara/Reprodução O Conselho de Ética da Câmara recomendou-o ao plenário da Câmara, por 15 votos a 1 , a cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Ele é acusado do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). A decisão do órgão seguiu o entendimento do relator do caso, Jack Rocha (PT-ES), que defendeu a perda do mandato de Brazão por conduta incompatível com o decoro parlamentar. A defesa do deputado ainda poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Para que Chiquinho Brazão perca o mandato, a recomendação do Conselho de Ética precisará ser aprovada pelo plenário da Câmara por pelo menos 257 dos 513 deputados. Ou seja, a palavra final sobre o futuro do parlamentar caberá a todos os deputados. Veja abaixo como votou cada deputado do Conselho de Ética da Câmara: VOTARAM SIM (pelo impeachment): Delegado Ramagem (PL-RJ) Domingos Sávio (PL-MG) Gustavo Gayer (PL-GO) Marcos Pollon (PL-MS) Jack Rocha ( PT-ES) Joseildo Ramos (PT-BA) Jilmar Tatto (PT-SP) Del. Fabio Costa (PP-AL) Júlio Arcoverde (PP-PI) Albuquerque (REPUBLICANOS-RR) Márcio Marinho (REPUBLICANOS-BA) Rafael Simões ( UNIÃO-MG) Josenildo (PDT-AP) Bruno Ganem (PODE-SP) Chico Alencar (PSOL-RJ) VOTARAM NÃO (pela manutenção do mandato): Gutemberg Reis (MDB-RJ) ABSTENÇÃO (esteve na sessão, mas não compareceu Votação): Paulo Magalhães (PSD-BA) Relator, Jack Rocha destacou na votação que há indícios “robustos” de que Brazão cometeu “graves irregularidades no desempenho de seu mandato” e que a conclusão da Polícia Federal e da Procuradoria A Presidência da República tem “credibilidade” da República de que o deputado é um dos responsáveis pela execução de Marielle. O parlamentar carioca nega qualquer envolvimento no atentado que matou Marielle e o motorista Anderson Gomes em 2018. Em sua defesa, nesta quarta-feira, ele repetiu que é “inocente” e que é “inocente” o vereador era seu “amigo” no período em que dividiram o mandato de vereador na Câmara Municipal do Rio. Chiquinho Brazão virou alvo da organização em abril, logo após ser preso pela PF por suposto envolvimento no crime. A investigação conduzida pela PF concluiu que Chiquinho e seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, foram quem ordenaram a execução de Marielle. Os dois estão presos desde março e são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Deputado federal Chiquinho Brazão, preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) Reprodução A denúncia da PGR ao Supremo sobre o caso apontou que a morte de Marielle foi ordenada pelos irmãos em resposta às ações do PSOL e do vereador contra um esquema de loteamento de terras em áreas de milícias na Zona Oeste do Rio. Em seu voto (leia mais abaixo), a relatora afirmou que as evidências sugerem “fortemente” que Chiquinho Brazão “mantinha relação com as milícias do Rio de Janeiro” e que a oposição da vereadora aos negócios da família Brazão “fornecem uma motivação clara” pelo crime. “As provas recolhidas tanto por este colectivo, como ao longo do processo penal, são capazes de demonstrar que o arguido tem um modo de vida inclinado para a prática de condutas inadequadas. consistente com o que se espera de um representante do povo”, escreveu Jack Rocha. A deputada defendeu que seu voto não é uma “retaliação” e pediu que todos os parlamentares aprovassem a perda do mandato de Brazão para evitar a eleição da Câmara. visto como um “centro de impunidade”. Os próximos passos Com a decisão do conselho de cassação do mandato de Chiquinho Brazão, a defesa do parlamentar poderá recorrer à CCJ. O prazo para isso é de 5 dias úteis. Qualquer recurso só poderá questionar os procedimentos adotados durante o processo — caso sejam contrários à Constituição ou ao regimento interno e ao Código de Ética da Câmara. Uma vez interposto, a CCJ terá até 5 dias úteis para analisar o recurso. A decisão final sobre um possível impeachment caberá a todos os deputados. Para cassar o mandato são necessários os votos de pelo menos 257 deputados (maioria absoluta dos deputados) em votação aberta e nominal. STF torna os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa réus pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes
emprestimo banco juros
emprestimo consignado bradesco simulação
refinanciamento empréstimo
sac c6 consignado
quantos empréstimos o aposentado pode fazer
emprestimo pessoal em curitiba
simulador emprestimo consignado banco do brasil
simulador empréstimo consignado caixa
0