Confira os 10 golpes mais comuns contra idosos e aprenda a evitá-los

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Os clientes bancários vítimas de crimes devem notificar imediatamente a sua instituição financeira para que sejam adotadas medidas adicionais de segurança. Os golpistas aproveitam cada vez mais o aumento das transações digitais para realizar golpes por meio de engenharia social — manipulação psicológica do usuário para que ele forneça informações confidenciais. Os alvos favoritos dos criminosos são os idosos. Por isso, o EXTRA lista abaixo os dez golpes mais comuns aplicados contra esse público. Caso o cliente do banco tenha sido vítima de crime, deverá comunicar imediatamente a sua instituição financeira para que sejam adotadas medidas adicionais de segurança, como bloqueio do aplicativo e da senha de acesso, e registrar boletim de ocorrência, recomenda a Federação Brasileira de Bancos ( Febraban.) Confira abaixo os principais golpes financeiros listados pela instituição e dicas de como evitá-los. 1) Falsa central telefônica/falso golpe de funcionário O que é: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente mantém relacionamento ativo e informa que há irregularidades na conta ou que o cadastro os dados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima e orienta a realização de transferências, alegando a necessidade de resolução de problemas com a conta ou cartão. Como evitar: O cliente deve sempre verificar a origem das chamadas e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. Os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistema, chaves de segurança. Eles também não solicitam que o cliente faça transferências ou pagamentos reivindicando estornos de transações. Ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar e, de outro telefone, entrar em contato pelos canais oficiais do seu banco. 2) Falso golpe de empréstimo consignado O que é: O fraudador se passa por funcionário de uma instituição financeira, liga para a vítima e oferece empréstimos com condições vantajosas ou até mesmo portabilidade. Para garantir a oferta, ele pede que o consumidor faça um depósito bancário referente às taxas de inscrição ou pede o parcelamento antecipado para poder liberar o dinheiro. Também solicita dados pessoais e financeiros do cliente. Como evitar: A Febraban alerta que não existe empréstimo em que a pessoa precise fazer qualquer tipo de adiantamento, seja IOF, falsas taxas de inscrição ou adiantamento de parcelamento. Desconfie de promessas de benefícios exagerados. E nunca deposite dinheiro na conta de ninguém com o propósito de garantir o negócio. 3) Golpe de atendimento em caixas eletrônicos O que é: Nesse golpe, o cliente está realizando uma transação financeira em um caixa eletrônico, o chamado ATM (terminal de autoatendimento), e o criminoso oferece ajuda. O objetivo é visualizar a senha e depois trocar o cartão real por outro, quando a vítima não estiver prestando atenção. Como evitar: Caso precise de ajuda ou tenha algum problema com o caixa eletrônico no horário bancário, o cliente deve procurar sempre um funcionário do banco identificado e nunca aceitar ajuda de terceiros. 4) Golpe de presente de aniversário falso/brinde falso O que é: Com dados pessoais e datas de aniversário em mãos, os criminosos entram em contato com a vítima e dizem que têm um presente para entregar ou um presente de aniversário, e insistem para que a pessoa receba o presente pessoalmente. Os criminosos entregam algo à vítima, geralmente flores, cosméticos ou chocolate, e nesse momento pedem o pagamento de uma taxa de entrega, que só pode ser paga com cartão. O ”entregador” costuma utilizar uma máquina pequena e com display danificado, o que impossibilita a visualização do valor digitado na tela. Outra forma é o golpista utilizar algum truque para desviar a atenção da vítima, para que ela digite a senha no campo designado para o valor da compra, permitindo que ela seja visualizada e utilizada. Como evitar: Nunca aceite presentes inesperados sem saber quem realmente os enviou. Não forneça dados pessoais em links enviados pela internet para supostas promoções e tenha muito cuidado ao preencher cadastros na internet. Não aceite efetuar pagamentos se o display da máquina estiver danificado, impedindo que você veja o real valor que está pagando. Nunca aceite tirar fotos ou selfies para receber presentes ou qualquer outro pedido de estranhos. 5) Golpe de vendas falsas O que é: Criminosos criam páginas falsas que simulam comércio eletrônico, enviam promoções inexistentes por e-mails, mensagens SMS e WhatsApp e investem na criação de perfis falsos de lojas nas redes sociais. Como evitar: É preciso ter muito cuidado. O produto tem preço médio de varejo de R$ 1 mil, mas alguém está anunciando o mesmo item por R$ 300? Existem fotos e vídeos de antes e depois de produtos com resultados surpreendentes? A loja oferece poucas opções de pagamento? O comércio eletrônico foi criado recentemente em uma rede social? Pare, pense e desconfie. Pode ser uma farsa. Tenha muito cuidado com links recebidos em e-mails e mensagens e dê preferência a sites conhecidos para compras. 6) Golpe do WhatsApp O que é: O golpista descobre o número do celular e o nome da vítima que pretende clonar a conta do WhatsApp. Com essas informações, tente cadastrar o WhatsApp da vítima no seu aparelho. Para concluir a operação, é necessário inserir o código de segurança que o aplicativo envia via SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo. Os fraudadores então enviam uma mensagem via WhatsApp se passando pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de um site de vendas ou empresa onde a vítima está cadastrada. Solicitam o código de segurança, informando que se trata de atualização/protocolo, manutenção ou confirmação de cadastro. Como evitar: Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar a opção “Verificação em duas etapas” no aplicativo. Dessa forma, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo aplicativo. Esta senha não deve ser enviada a outras pessoas nem inserida em links recebidos. 7) Phishing scam (pesca digital) O que é: Phishing, ou pesca digital, é uma fraude eletrônica que tem como objetivo obter dados pessoais do usuário. A forma mais comum de ataque de phishing é por meio de mensagens e e-mails falsos que induzem o usuário a clicar em links suspeitos. Existem também páginas falsas na Internet que enganam as pessoas para que revelem dados pessoais. Como evitar: Nunca clique em links recebidos em mensagens. Mantenha seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados. Em caso de dúvida, fale com seu banco. 8) Golpe do falso motoboy O que é: O golpe começa com uma ligação para o cliente, de uma pessoa se passando por bancário e dizendo que o cartão foi clonado, informando que ele precisa ser bloqueado. Para isso, o golpista orienta a pessoa a cortar o cartão ao meio e solicitar um novo via atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone e afirma que, por segurança, um motoboy irá retirar o cartão para exame. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, sendo possível realizar diversas transações financeiras. Como evitar: Fique atento! Nenhum banco pede o cartão de volta ou manda qualquer pessoa ou titular retirar o cartão na casa do cliente. 9) Golpe de troca de cartão Como é: golpistas que se passam por vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na máquina de compras e depois trocam o cartão quando você o devolve. Com seu cartão e senha, você pode fazer compras usando seu dinheiro. Como evitar: Tenha sempre cuidado ao fazer compras. Verifique se é realmente o seu nome impresso no cartão devolvido e, se possível, passe você mesmo o cartão na máquina em vez de entregá-lo a outra pessoa. 10) Golpe de falso sequestro Como é: Os criminosos entram em contato com a vítima por telefone. Do outro lado da linha, uma pessoa simula voz de choro, liga para pai ou mãe da vítima e diz que foi sequestrada. A própria pessoa acaba dando informações que ajudam o criminoso a completar o golpe. A partir daí, um criminoso entra na ligação anunciando o sequestro e exigindo resgate imediato para libertar o falso sequestrado. Como evitar: Desconfie sempre desse tipo de ligação, pois a chance de ser golpe é muito alta. Tenha calma e não tome atitudes precipitadas. Nunca diga o nome da pessoa que poderia ter sido sequestrada. Se possível, peça a alguém que esteja com você para ligar para o familiar de outro telefone. O ideal é deixar uma senha ou senha acordada com familiares e amigos para situações realmente perigosas. Saiba mais taboola



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