Alan Diego dos Santos Rodrigues está preso desde janeiro de 2023. A decisão é do Tribunal de Execuções Penais do Distrito Federal. Alan Diego dos Santos Rodrigues é suspeito de ajudar bolsonarista a montar bomba no DF Instagram/Reprodução O Tribunal de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP/DF) concedeu progressão ao regime aberto em favor de Alan Diego dos Santos Rodrigues. Ele foi condenado a 5 anos e 4 meses de prisão por colocar uma bomba na entrada do Aeroporto de Brasília em dezembro de 2022 (saiba mais abaixo). Clique aqui para acompanhar o novo canal do g1 DF no WhatsApp. A decisão de avançar no regime foi assinada nesta segunda-feira (1º) pelo juiz Bruno Aielo Macacari, e Alan Diego está em regime aberto desde terça-feira (2). Por telefone, a defesa de Alan disse que ele cumpria todos os requisitos para progressão de pena. O pedido de progressão também foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas ainda não houve resposta. Alan Diego está preso desde 17 de janeiro de 2023, quando se entregou na delegacia de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, no Mato Grosso. No dia 19 de janeiro, ele confessou à polícia que recebeu a bomba colocada em um caminhão, no acampamento bolsonarista que foi montado em frente ao Quartel-General do Exército antes dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Foi condenado por ter participado do instalação de artefato explosivo na periferia do aeroporto da capital federal. Além do ataque, ele também participou dos ataques realizados pelos bolsonaristas no dia 12 de dezembro, em Brasília. Outros dois homens também foram condenados pelo ataque: George Washington de Oliveira Sousa: condenado a 9 anos e 8 meses de prisão, mais 55 dias de multa, em regime inicial fechado (anteriormente, havia sido condenado a 9 anos e 4 meses de prisão). Em maio deste ano, Wellington Macedo de Souza passou a cumprir regime semiaberto: condenado a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e multa de R$ 9,6 mil. Explosivo próximo ao Aeroporto de Brasília PM detona suposto artefato explosivo encontrado em caminhão na região do Aeroporto de Brasília TV Globo/Reprodução A investigação mostrou que o plano foi feito no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, por onde passaram Bolsonaristas radicais com ideias golpistas. A ideia inicial dos criminosos era que o explosivo fosse colocado próximo a um poste para prejudicar a distribuição de energia elétrica na capital federal. No último minuto, a decisão mudou e o objetivo era colocar o artefato em um caminhão carregado com querosene de aviação. O caminhoneiro percebeu que havia um “objeto estranho” no caminhão e acionou a Polícia Militar. A polícia detonou o explosivo. O caso não impactou as operações no aeroporto. LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Homem reage com violência, chuta mesa e quebra painel após anúncio de prisão em audiência de custódia CIDADE DO AUTOMÓVEL: Grupo é suspeito de ostentar carros de luxo com dinheiro de golpes; um dos investigados foi filmado batendo na namorada Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
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