Para recebê-lo, os beneficiários devem se cadastrar no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar análise do enquadramento. Programa Bolsa Família Roberta Aline/MDS O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda e combate à pobreza e à fome do país. O benefício foi relançado em março de 2023 pelo governo federal, em substituição ao Auxílio Brasil. A principal regra para receber o Bolsa Família é ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa. Para se qualificar para o programa, você precisa somar sua renda total e dividir pelo número de pessoas. Se o valor for inferior a R$ 218, a família tem direito ao Bolsa Família. Os beneficiários também precisam pagar indenizações, como: Manter crianças e adolescentes na escola; Realizar pré-natal (no caso de gestantes); Mantenha os registros de vacinação atualizados. Como se registrar? Para recebê-lo, os beneficiários devem se cadastrar no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar análise do enquadramento. (Veja abaixo como preencher o Cadastro Único) ATENÇÃO: Estar no Cadastro Único não significa ingresso automático nos programas sociais do governo, pois cada um deles possui regras específicas. Mas o registo é um pré-requisito para que a candidatura seja avaliada. O cadastro para receber o Bolsa Família pode ser feito em um dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) — os postos de atendimento dos municípios. Após ser selecionada para o programa, a família receberá um cartão emitido pela Caixa Econômica Federal e enviado por correio para o endereço informado no CadÚnico. Ao ser enviado, o beneficiário também recebe um panfleto com explicações sobre como receber os valores e as datas de recebimento, entre outras informações. LEIA MAIS Bolsa Família 2024: veja calendário de pagamentos em agosto Bolsa Família: quem tem direito e quais os critérios para receber o benefício Seu CPF tem alguma pendência? Veja como marcar consulta e recuperá-la em situação regular Caixa Tem: esqueceu a senha? Veja como recuperar e acessar o aplicativo Veja o vídeo do calendário do Bolsa Família 2024 Bolsa Família 2024: veja o calendário Como se cadastrar no Cadastro Único As inscrições podem ser feitas pessoalmente, em Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou outro posto serviço municipal. A inscrição é gratuita. Para finalizar o cadastro, o responsável deverá levar até o local de atendimento os CPFs de todas as pessoas da família que moram na casa, além de documento com foto do responsável familiar e comprovante de residência. A inscrição no Cadastro Único é realizada apenas de forma presencial. Existe, no entanto, a possibilidade de pré-registo. Veja o passo a passo: 1. Pelo site ou aplicativo O pré-cadastro pode ser feito pelo aplicativo do Cadastro Único ou pelo site gov.br. Esta etapa é opcional, com o objetivo de agilizar o atendimento. O cidadão pode, se preferir, fazer todo o cadastro diretamente no posto de atendimento do Cadastro Único. 2. Procure o CRAS ou Cartório Único Após realizar o pré-cadastro, o usuário tem 120 dias para se dirigir a um Posto de Atendimento do Cadastro Único para apresentar os documentos de identificação obrigatórios dos familiares e complementar outros documentos essenciais. A apresentação de documentos e o preenchimento de informações são necessários para que o cadastro seja concluído e o cidadão tenha direito a solicitar benefícios sociais. No CRAS você descobre como pode ser feito o cadastro. Há casos em que é necessário agendar o atendimento através de uma central. De qualquer forma, por meio do CRAS, o cidadão conhecerá os passos a seguir para realizar a entrevista de acesso ao benefício. Você pode conferir os endereços do CRAS de cada município no link: 3. Documentação necessária O responsável pela família é o responsável pela inscrição. Ela deverá trazer seu CPF ou título de eleitor, e apresentar pelo menos um documento para cada pessoa da família dentre os listados abaixo: Certidão de Nascimento; Certidão de Casamento; CPF; Carteira de Identidade – RG; Carteira de Trabalho; Título de eleitor; Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) – somente se a pessoa for indígena. Os responsáveis por famílias indígenas ou quilombolas não precisam apresentar CPF ou título de eleitor caso não possuam, mas deverão levar outro documento de identificação dentre os listados acima. Pessoas sem documentação ou sem registro civil podem se cadastrar no Cadastro Único, mas não poderão acessar os programas sociais até que possuam a documentação necessária. 4. Entrevista cadastral Ao buscar atendimento no Cadastro Único, seja no CRAS ou no Cartório Único, a etapa mais importante que o responsável familiar deve realizar é a entrevista. Um entrevistador social, funcionário da prefeitura, fará perguntas sobre diversos aspectos da realidade da família, entre eles: Quem faz parte dela; Quais são as características do agregado familiar; Quais são as despesas; Qual o nível de escolaridade dos associados; Entre outros pontos. O entrevistador deverá solicitar a assinatura do responsável familiar no formulário preenchido ou impresso e apresentar o comprovante de inscrição. 5. Confirmação do cadastro: Atribuição do NIS Ao inserir pela primeira vez os dados da família no Cadastro Único, o sistema verificará se as pessoas da família já possuem NIS. Se eles não tiverem um, eles receberão um. O NIS é o Número de Identificação Social. Somente pessoas que possuem o NIS atribuído podem participar de programas sociais. Esse processo pode levar até 48 horas e tem como objetivo garantir que cada pessoa cadastrada seja única. Quem pode se cadastrar no CadÚnico? Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 1.412) por pessoa — o equivalente a R$ 706 — podem se cadastrar no Cadastro Único. Para calcular o valor, basta somar a renda de todos e dividir pela quantidade de pessoas que compõem a família. O CadÚnico também atende comunidades tradicionais e grupos específicos, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos e população em situação de rua. Atualização de dados Quando uma família se inscreve no Cadastro Único, ela se compromete a atualizar os dados sempre que houver mudança nas características da família (falecimento, nascimento, separação, casamento de alguém) ou mudança de residência. Nesse caso, o próprio cidadão procura espontaneamente um CRAS ou Cartório Único para atualizar seus dados. Mas o poder público, por meio do governo federal ou municipal, também pode convocar as famílias, por meio de cartas, comunicados ou telefonemas, para atualização. Com suas informações atualizadas é possível identificar exatamente a situação em que a família se encontra na hora de participar de programas sociais governamentais. Informações cadastrais corretas também são importantes para que os beneficiários possam receber comunicações dos programas. Consulta de dados Pela plataforma gov.br é possível saber se a família está cadastrada no CadÚnico ou se os dados precisam ser atualizados. A ferramenta também permite saber se o cadastro da família está em processo de investigação, o que exige uma nova atualização. As pessoas podem denunciar casos em que o setor do Cadastro Único não queira se cadastrar. Basta entrar em contato com a Ouvidoria do Ministério da Cidadania, pelo telefone 121. Comprovante de inscrição Existem três formas de emitir o documento que comprova sua inscrição no Cadastro Único. São eles: Pela internet, por meio do aplicativo, disponível para download para Android e iOS; Presencialmente, nos postos de atendimento do Cadastro Único do município.
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