Luciano Luz, de Itu (SP), busca inspiração no simples cotidiano do campo para transformar em arte. Com mais de 30 anos de estudo e 15 anos de carreira, o artista busca difundir seus conhecimentos sobre a arte sertaneja e as técnicas tradicionais de pintura. Divulgação do Artista Luciano Luz Utilizando materiais que podem ser encontrados em praticamente qualquer papelaria, Luciano Luz retrata, através de suas obras, o cotidiano simples e tranquilo de quem vive no campo. Memórias afetivas da infância, misturadas com figuras importantes da história de Itu (SP), sua cidade natal, dão vida a pinturas que o ajudam a divulgar a técnica do desenho clássico, estilo pouco explorado hoje, segundo ele. Ao g1, Luciano disse que se inspira em outros artistas para criar seu próprio estilo de pintura. Um deles é Almeida Júnior, que também foi morador de Itu, e é considerado um dos precursores da temática regionalista, com personagens simples, anônimos e caipiras. Artista Almeida Júnior desenhado por Luciano Luz Divulgação “Almeida tem uma ligação muito forte com a cidade. Ele passou os últimos anos retratando amigos de infância e pessoas comuns. Isso fez dele o pai do pré-modernismo”, explica Luciano. Um dos trabalhos recentes do artista é uma releitura de “O Violeiro”, pintura de Almeida Júnior que está exposta na Pinacoteca de São Paulo. “Faço uma adaptação, coloco Almeida dentro da cena, participando da própria obra junto com seus personagens. É uma forma de homenageá-lo e mostrar quem ele foi para as novas gerações”, afirma. Releitura da obra “O Violeiro” de Almeida Júnior, de Luciano Luz Divulgação Amor pela cultura sertaneja Nascido e criado em um bairro simples de Itu (SP), o artista compartilha não apenas a mesma cidade natal de Almeida Júnior, mas também a paixão por não apenas expor sua arte, mas também ensiná-la aos interessados na técnica. “Sou autodidata. Estudei 30 anos em busca de conhecimento. Na minha época eu não tinha computador, então ia à biblioteca da cidade procurar livros de arte. Minha família era humilde e, assim como Almeida, também tive dificuldades para ingressar nas artes visuais. Hoje participo de exposições individuais, mas também levo meu trabalho para palestras em escolas públicas e faculdades de artes, mostrando a técnica e a cultura sertaneja para um público mais amplo”, diz. . É palestrante e já expôs seus trabalhos em diversas cidades da região. Luciano conta que divide suas exposições em diferentes temas, todos ligados à sua experiência e paixão pelo campo. Entre eles estão “Caipiras e Nativos”, que celebra. vida no campo, e. “Influência do Som”, onde retrata ícones musicais que o inspiram Pintor se inspira no artista Almeida Júnior (1850-1899) Divulgação Para criar suas obras, Luciano diz que optou por usar o simples e o visual. materiais de fácil acesso, que podem ser adquiridos em papelarias e lojas de arte. “Uso lápis escolar comum e tinta acrílica. Como não há especialização em lápis aqui no Brasil, tive que desenvolver um método para produzir meu trabalho e ensinar”, comentou. “É importante que as pessoas se relacionem com o trabalho de forma mais direta. Todo mundo usou um lápis ao mesmo tempo”, completa. O artista conta que também desenvolveu uma técnica para construir sua arte, que chama de “paleta completa”. Segundo Luciano, com apenas um lápis é possível criar uma gama de tons monocromáticos. “Quero que o público tenha fácil compreensão do material, que não é nada incompreensível. Dessa forma, eles valorizam mais o trabalho”, afirma. “A arte é uma forma de preservar e honrar a nossa história. Itu tem muito a oferecer à arte brasileira e quero continuar contribuindo para isso”, finaliza. * Colaborou sob supervisão de Júlia Martins Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista reportagens da TV TEM
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