Às vésperas das eleições na Venezuela, o clima é de muita apreensão com o resultado das urnas que serão apuradas amanhã. A questão é se Nicolás Maduro continuará no poder depois de mais de 11 anos governando a Venezuela, ou se o país dará uma reviravolta ao eleger Edmundo González, um dos favoritos.
A situação é de apreensão. Em alguns supermercados, há uma correria de compras nervosas, com pessoas em busca de alimentos não perecíveis e litros de água. Alguns também estão comprando pilhas e velas, pois é grande a incerteza sobre o que poderá acontecer no país nas próximas horas, principalmente após o anúncio do resultado eleitoral.
A eleição presidencial na Venezuela é sempre fonte de tensão, e esta não é diferente, sendo ainda mais estressante que a anterior. Há também movimento nos postos de gasolina, com pessoas abastecendo os carros na expectativa de possíveis acontecimentos após a divulgação dos resultados eleitorais.
Durante a semana, o tom agressivo das declarações do presidente Nicolás Maduro aumentou a tensão. Chegou a sugerir que poderia haver um banho de sangue caso perdesse as eleições, o que gerou uma briga com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em resposta, Maduro sugeriu que Lula tomasse chá de camomila.
Ontem à noite, chegou à Venezuela o assessor especial da presidência da República, Celso Amorim, enviado pelo presidente Lula para observar e acompanhar as eleições, além de tentar acalmar os ânimos. Há relatos de irregularidades em centros de votação, principalmente no interior do país. Hoje, o Conselho Nacional Eleitoral informou que 27 centros de votação foram realocados em 14 estados, o que poderia atrapalhar os eleitores devido aos constantes cortes de energia e falhas na Internet.
Vale lembrar que a votação na Venezuela não é obrigatória como no Brasil, e os resultados são esperados por volta da meia-noite de domingo, horário local.
Dado o clima tenso e as pesquisas de intenção de voto divulgadas na semana passada, que apontavam Edmundo González com 51% e Nicolás Maduro com 20%, há uma grande possibilidade de mudança após 25 anos de chavismo no poder. A popularidade de González é impulsionada por Maria Corina Machado, uma política da oposição que não pode concorrer.
Nicolás Maduro, porém, tem um aparato governamental muito forte. O choque é entre a popularidade da oposição e a estrutura do governo. A eleição acontecerá amanhã, mas a posse só ocorrerá no dia 5 de janeiro do próximo ano, deixando um longo período de incerteza.
Celso Amorim se reuniu com o chanceler venezuelano, Ivan Gil, mas sua agenda é mantida em sigilo. A presença de Amorim é vista como uma tentativa de equilibrar as coisas e buscar a harmonia entre as forças políticas venezuelanas, independentemente do resultado.
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