As promoções foram dadas em ato assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB) nesta quinta-feira (25). Em ambos os casos, a promoção se deu por tempo de serviço na reserva. Prédio da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), em Recife Reprodução/TV Globo O governo de Pernambuco promoveu, nesta quinta-feira (25), os policiais militares Fábio Roberto Rufino da Silva e Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco. Eles estão entre os 12 PMs que enfrentam ações judiciais pela sequência de assassinatos que resultou na morte de nove pessoas em menos de 12 horas em Camaragibe, no Grande Recife, em setembro do ano passado. Clique aqui para acompanhar o canal g1 PE no WhatsApp. As promoções foram concedidas em ato assinado pela governadora Raquel Lyra (PSDB) no Diário Oficial. Na publicação, 34 policiais subiram na hierarquia da Polícia Militar. No caso dos dois PMs, eram tenentes-coronéis e ascenderam ao posto de coronel, último posto no plano de cargos e carreira da corporação. Atualmente, o salário de coronel equivale a R$ 27.780,52. Os efeitos da promoção começaram a valer retroativamente, a partir de 1º de julho. Procurado, o advogado Jethro Ferreira, que representa Fábio Roberto Rufino da Silva, disse que as promoções são baseadas no tempo de serviço para aposentadoria e que não há nada de anormal. Afirmou que o policial tem 30 anos de serviço e que essas promoções não são premiações, mas “apenas consequência da inatividade”. O g1 busca contato com a defesa de Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco. Adolescente baleado na cabeça e irmão que o ajudou durante ação policial são ouvidos pela Justiça Solicitada promoção Ambos os policiais foram promovidos pelo critério de “promoção obrigatória”, garantida aos militares que ingressaram na força até 31 de dezembro de 2021 e tenham tempo de serviço para entrar na reserva paga. Por lei, os militares têm o direito de se aposentar em um grau superior ao que ocupavam antes de deixarem o serviço ativo. Dessa forma, o tenente-coronel que deixar a corporação poderá receber remuneração reserva como coronel. Os critérios e condições para promoção de policiais militares são regulamentados pela Lei Complementar 470, de 2021. De acordo com a norma, a promoção exigida ocorre da seguinte forma: O policial militar deverá protocolar requerimento, abrindo mão da possibilidade de concorrer à promoção por antiguidade, mérito e decenalidade (concedido a cada dez anos); O pedido é julgado pela comissão de promoção no prazo de dez dias úteis e, se aprovado, retroagerá à data do protocolo do pedido; O PM que estiver respondendo a processo-crime ou procedimento administrativo, submetido a conselho de ética ou disciplinar, somente será promovido com o voto favorável de pelo menos dois terços dos membros da comissão de promoção; Os militares condenados por pena criminal no final do processo judicial só têm direito à promoção após o cumprimento da pena, desde que não tenham sido transferidos para a reserva; Os coronéis da ativa não têm direito à promoção exigida. O que diz o governo Procurada, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que as promoções dos PMs Fábio Roberto Rufino da Silva e Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco não se deram por mérito ou bravura, mas sim por um direito garantido por lei. Ainda segundo o ministério: O ato assinado pelo governador atendeu aos “princípios da moralidade e da legalidade”, previstos na Constituição brasileira, pois foi publicado de acordo com a Lei Complementar 470/2021, que garante o direito aos militares estaduais pessoal com tempo de serviço e contribuição; O único impedimento que a lei prevê para a concessão de promoção ocorre nos casos em que o militar esteja cumprindo pena imposta por sentença penal transitada em julgado, ou seja, após o término de todo o processo judicial; E como os processos envolvendo os dois PMs ainda não foram concluídos, não houve impedimento jurídico para a ascensão dos servidores aos novos cargos. Doze policiais são réus no massacre de Camaragibe O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) acatou, no dia 7 de março, a denúncia contra 12 policiais militares por participação no massacre de Camaragibe. A sequência de assassinatos ocorreu em setembro de 2023, após dois policiais serem mortos em um confronto no bairro Tabatinga. Outras sete pessoas foram assassinadas no Grande Recife e Zona da Mata, seis da mesma família, totalizando nove mortes no caso. Com a decisão, publicada pela juíza Marília Falcone Gomes Lócio, os agentes tornaram-se réus. Dos doze policiais, cinco tiveram prisão preventiva decretada: Paulo Henrique Ferreira Dias; Dorival Alves Cabral Filho; Leilane Barbosa Albuquerque; Fábio Júnior de Oliveira Borba; Emanuel de Souza Rocha Júnior. Os outros sete réus serão libertados, mas deverão cumprir medidas cautelares, sendo afastados de suas funções na Polícia Militar e proibidos de contatar testemunhas do caso. São eles: Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco; João Thiago Aureliano Pedrosa Soares; Fábio Roberto Rufino da Silva; Diego Galdino Gomes; Janecleia Izabel Barbosa da Silva; Eduardo de Araújo Silva; César Augusto da Silva Roseno. Segundo a denúncia, feita pelo MPPE, entre os policiais presos durante a operação do ano passado estão os atiradores encapuzados que mataram os irmãos de Alex: Agata Ayanne da Silva, 30 anos; e Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos de 25 anos. O ataque foi transmitido ao vivo por uma das vítimas em uma rede social. O grupo também seria responsável pela execução da mãe e da esposa de Alex. Elas foram identificadas, respectivamente, como Maria José Pereira da Silva e Maria Nathália Campelo do Nascimento. As vítimas foram encontradas mortas em um canavial em Paudalho, Zona da Mata do estado. VÍDEOS: mais vistos em Pernambuco nos últimos 7 dias
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