Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que, só na metrópole, foram 10,5 mil demissões registradas judicialmente em 2023, ante 7,6 mil em 2022. Você já teve vontade de demitir o próprio patrão? Muitas pessoas não sabem, mas os tribunais possuem um recurso que chega perto disso: a rescisão indireta. Na região de Campinas (SP), os casos registrados aumentaram 39,6% em um ano, chegando a 11.366 em 2023. Acesse o canal g1 Campinas no WhatsApp O levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que, somente na metrópole , foram 10.560 rescisões registradas judicialmente em 2023, ante 7.658 em 2022, o que representa um aumento de 37,89% [confira no gráfico abaixo]. Segundo o CNJ, a rescisão indireta permite que o trabalhador rescinda o contrato de trabalho com a empresa e receba todos os direitos da demissão sem justa causa, como seguro-desemprego e multa de 40% sobre o FGTS. Isso é possível quando a empresa não honra as obrigações contratuais. Casos de rescisão indireta aumentam 39,6% na região de Campinas Reprodução/EPTV Redes sociais e informações O advogado trabalhista Erick Magalhães detalha que a rescisão indireta pode ser solicitada em diversas situações, principalmente quando o empregador descumpre obrigações como pagamento de salário ou FGTS. “Também é muito comum as empresas não pagarem por condições perigosas e perigosas. Em algumas situações, como assédio moral ou sexual, quando a empresa passa a impor condições além da força física do trabalhador”, explica. Ainda segundo o advogado, o aumento pode ser justificado pela divulgação de informações nas redes sociais e pela maior conscientização dos trabalhadores sobre seus próprios direitos. “Eram informações que antes eram conhecidas apenas no mundo jurídico, entre nós, advogados. Agora, com as redes sociais, os trabalhadores começam a entender mais seus direitos e chegam aos escritórios de advocacia sabendo o que querem, o que facilita muito o entendimento para que possam buscar seus direitos”, destaca Magalhães. Construção civil Reprodução/EPTV Em busca de direitos O auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Mariano trabalha em uma empresa de limpeza e presta serviços há mais de seis anos. Segundo ele, o empregador fez promessas desde o início do trabalho, mas elas nunca se concretizaram. “Sempre pedi para eles me fazerem pedreiro ou pedreiro, que é mais um trabalho para eu ganhar um pouco mais, mas eles nunca quiseram fazer isso. E sempre me dizendo: ‘se não estiver bom, peça a conta, estude. Consegui encontrar o advogado e ele disse que eu poderia entrar com a ação”, afirma o trabalhador. Antes de saber dos direitos, Luiz Carlos diz que tentou chegar a um acordo, mas a empresa não aceitou. Agora, ele pede judicialmente a rescisão indireta com todos os direitos, inclusive o pagamento retroativo pelo tempo que trabalhou sem ser devidamente remunerado. Jorge Melzani é motorista e foi cadastrado cerca de um ano depois de começar a trabalhar na empresa. Após entrar na Justiça, ele conseguiu a rescisão indireta. “[A empresa] Não tinha FGTS pago, periculosidade, horas extras também, onde eu ficava uma hora por dia trabalhando extra”, lembra. Auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Mariano Reprodução/EPTV VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais novidades da região no g1 Campinas
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