O número é ainda maior entre os profissionais informais. Mais de 188 mil vagas formais de emprego foram abertas em julho, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira, 28, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em meio ao saldo positivo, uma pesquisa mostrou que cerca de sete em cada dez (68%) trabalhadores por conta própria desejam ter um emprego formal. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV). Caged: Brasil criou 188.021 empregos formais em julho INSS: governo quer alterar prazos para concessão de auxílio-doença via Atestmed – avalio que há uma tendência de, por alguns meses, o trabalho formal desencadear essa retomada do emprego, mas estruturalmente vamos continuam com grande parcela de trabalhadores por conta própria”, afirma Rodolpho Tobler – pesquisador do FGV Ibre responsável pela pesquisa. Trabalhar com carteira assinada é objeto de desejo de 75,6% dos trabalhadores por conta própria que recebem até um salário mínimo Metade desse grupo afirma ter começado a trabalhar de forma independente por necessidade, como dificuldades devido ao desemprego e à busca por uma fonte extra de renda. Entre aqueles que ganham acima de três salários mínimos, 56,1% afirmaram ter o mesmo interesse. , o testamento também faz parte da realidade de 72,1% dos autônomos que não possuem CNPJ, ou seja, dos informais. A proporção é menor entre os microempreendedores individuais, que respondem por 54,1%. Em relação à escolaridade, 72,4% dos profissionais sem escolaridade ou com ensino fundamental completo desejam ter emprego formal. Este grupo está proporcionalmente à frente daqueles com ensino médio (68,4%) e superior (65,6%). Desejo de ter carteira assinada Incerteza de rendimentos Segundo a pesquisa, que consultou 5.321 pessoas (das quais 1.108 eram autônomas), 55,1% dos profissionais independentes não têm certeza se terão renda nos próximos seis meses. O rendimento de 40,6% desses profissionais varia em até 20% de um mês para outro. Para 19,8%, a oscilação do rendimento está acima desse percentual. – Há dois fatores principais mencionados pelos trabalhadores autônomos: a busca pela estabilidade de renda e o acesso a alguns tipos de benefícios –, explica Tobler. Gênero e idade dos trabalhadores por conta própria Segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), de março, havia 25,4 milhões de trabalhadores por conta própria no Brasil. Destes, 74,6% não possuem CNPJ. A maioria são homens (66%) e têm entre 45 e 66 anos (38%). O que, segundo a pesquisadora, reflete outro motivo do desejo pela carteira assinada: a aposentadoria. – A estabilidade de rendimento também se refere ao período em que o cidadão deixa de trabalhar. Os MEIs, por exemplo, podem até ter uma espécie de pensão, mas ela é menor do que teriam se tivessem carteira assinada. E a maioria dos trabalhadores autônomos no Brasil está ligada à informalidade –, avalia Tobler. Desigualdades entre autônomos com e sem CNPJ Mais de 11 milhões, o que representa 44% dos autônomos, recebem em média até um salário mínimo. Destes, 53% são profissionais sem CNPJ. Entre aqueles que ganham mais de três salários mínimos, 33% estão cadastrados. A pesquisa também mostrou que a escolaridade é um fator que contribui para a diferença de renda entre esses grupos. A maioria (39%) dos que possuem ensino superior trabalham por conta própria e possuem CNPJ. Por outro lado, 44% dos trabalhadores informais lideram a lista dos que não têm escolaridade ou têm ensino fundamental. Cor e raça dos autônomos Segundo a pesquisa, 59,3% dos autônomos sem CNPJ são negros. Isso significa que esse grupo tem a menor renda e escolaridade. Saiba mais taboola
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