OFF: Deputado estadual e candidato a prefeito de Belo Horizonte, Bruno Engler, do PL, propôs a criação de escolas cívico-militares municipais na capital mineira. Engler disse, nesta segunda-feira, durante audiência na CBN e nos jornais O Globo e Valor, que a justificativa seriam os resultados no ensino.
“Quando falo em escolas cívico-militares, acredito que é um modelo que funciona porque observamos os resultados. Onde foi implementado deu resultados. Porque é um modelo que trabalha com hierarquia, com disciplina. Então a gente quer trazer para a nossa rede municipal porque a população exige. Às vezes as pessoas até confundem como se fosse uma agenda ideológica, mas não é uma agenda ideológica. É porque é um modelo que funciona. Os pais, independentemente da sua ideologia, querem que os seus filhos tenham uma educação de qualidade e o exemplo que temos aqui em Belo Horizonte é que o modelo cívico-militar funciona”, argumenta.
Ainda sobre educação, Engler sugeriu mais vagas de tempo integral para educação infantil e fundamental, mais escolas e aumentos salariais para professores. No entanto, ele disse que precisa analisar a viabilidade das propostas caso seja eleito.
Na questão da segurança, Bruno Engler defendeu mais câmeras pela cidade, mas rejeitou o uso de equipamentos nos uniformes dos guardas municipais. Ele afirmou que o uso da câmera atrapalha o trabalho dos agentes e pode intimidar as vítimas.
Sobre eventos, afirmou que a parada LGBTQIA+ não deveria receber investimento público porque é ideológica. Engler disse que a prefeitura deveria fornecer estrutura apenas para a realização de eventos e defendeu investimentos da iniciativa privada também para o Carnaval.
“A parada LGBT, para mim, já tem uma pegada ideológica. Acho que a prefeitura tem que dar todo o suporte técnico em termos de estrutura. Eu acho que tem que ter segurança para o evento, tem que ter banheiro, tem que ter espaço público para que o evento aconteça com tranquilidade, mas na minha opinião não há necessidade de investimento público na festa, só assim que isso possa acontecer com calma. Neste carnaval, a prefeitura teve que investir muito dinheiro e ainda precisou pedir ajuda ao governo do estado. Então queremos sim aumentar o investimento privado para libertar recursos públicos, mas, se for preciso, os recursos serão mantidos para que a festa decorra sem problemas”, disse.
Bruno Engler se comprometeu a rever os contratos das prefeituras para entender o uso do dinheiro público. Ele citou corrupção, mas não disse quais eram as irregularidades. Ele também criticou a ausência do prefeito Fuad Noman (PSD) na discussão dos assuntos com cidades da região Metropolitana.
O candidato também apresentou entre as propostas o uso de inteligência artificial para gestão de trânsito e saúde. Apesar de não ter ocupado cargos no Executivo, ele disse estar preparado para a prefeitura e disse que precisava ser técnico para definir nomes para ajudar na gestão da cidade.
Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo Engler, se eleito, terá relação institucional com o presidente Lula (PT). Sobre isso, afirmou que se inspirou no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Esta foi a terceira entrevista de uma série que acontece ao longo da semana. Nesta quinta-feira (5), será entrevistada a deputada federal Duda Salabert, do PDT.
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